segunda-feira, novembro 14, 2011

As medidas que Coelho não aceitou, percebe-se... o homem é mesmo mentiroso, é um siamês de Sócrates...

1. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.
2. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de €uros/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.
3. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821.
4. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia.
5.Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades.
6.Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.
7. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;
8.  
Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três ex-Presidentes da República.
 9.  Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode.
 10.  Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? E se não são verificados como podem ser auditados?
 11. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...
12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.
13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.
14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca estão no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. EXISTEM QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA.
15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - existem hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder.
16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.
17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.
18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.
19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.
20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.
21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.
22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).
23. Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças, recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado.
24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privado), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem".
25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;
26. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise".
27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida.
28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.
29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.
30. Pôr os Bancos a pagar impostos.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

e os gajos querem é continuar na roubalheira,... ao povo,... o problema é quando o povo começar à paulada e eles tiverem que fugir de helicóptero,...

terça-feira, novembro 15, 2011  
Anonymous 1 said...

Para alguns habitantes de Esmoriz que prestaram recentemente declarações ao "Público", Manuel Godinho, o sucateiro suspeito de corromper ao mais alto nível, é o "espectáculo da bondade", "uma boca que não diz não a ninguém", um benemérito que sustentou o clube de futebol local, um filho da terra: "diz-se que ele ajuda os pobrezinhos". A questão é extremamente portuguesa: no território insular onde a pobreza latente foi motivo de orgulho e propaganda durante décadas, a caridade é água benta, isenta de impostos. Falemos de corrupção.

Para além da vulnerabilidade da fome e miséria cultural e cívica, onde começa o degredo? Entre a inutilidade voluntarista de protagonistas inflamados do horário nobre, ou outros aproveitamentos populistas e cínicos do mau funcionamento da Justiça em Portugal, não se vislumbra qualquer pacto que nos pudesse arrastar do lamaçal para fora, e dos perigos acrescentados a que essa impunidade nos expõe. Chegamos rápido ao cerne da questão: com que lideranças, e portanto com que Estado, ocuparemos o perigoso vazio colectivo deixado por anos de desqualificação e equívocos do suposto "desenvolvimento"? Para além de uma Justiça, precisamos de uma sociedade e de quem a investigue, defenda, discuta e represente. Falemos dos Partidos.

terça-feira, novembro 15, 2011  
Anonymous 2 said...

Qualquer jovem adulto nascido nos setentas e oitentas do século XX sabe bem das vantagens de estar do lado "certo" com as "jotas", a antecâmara para as verdadeiras agências de emprego e negócio que são os Partidos políticos. As juventudes partidárias há muito se infiltraram no sistema educativo, "patrocinando" listas às associações de estudantes, por exemplo, e não há líder político que não lhes preste vassalagem. Tal facto nem sequer chega a surpreender, num sistema eleitoral que ainda cola cartazes e se recusa a olhar com seriedade para a abstenção como a síntese real dos seus problemas. Portugal, como o director deste jornal atempadamente expôs em sede de editorial, teve na disputa entre Sócrates e Passos Coelho um caso único: o País pediu aos seus eleitores que escolhessem entre um "jota" e outro "jota". Não se conhece a nenhum deles qualquer outro mérito profissional senão a política, sobretudo a política partidária. Democracia é a responsabilização trazida pela liberdade de escolha: se o domínio das possibilidades continuar travestido pelo populismo opinativo e continuar a fazer tábua rasa de qualquer discussão instruída, não haverá recuperação possível, porque qualquer economia depende, em primeiro lugar, da qualidade do que produz e de como produz, da sua capacidade de prosperar mediante a escassez de recursos, sobretudo humanos. Falemos das universidades.

terça-feira, novembro 15, 2011  
Anonymous 3 said...

Está já na rua o habitual espectáculo da praxe, que dizem ser "muito útil" para a integração dos recém-chegados pupilos, a quem, entretanto, não é dada outra escolha para poder perseverar: como os cubanos, têm de gostar do comunismo, que é, dizem também os seus mentores, "muito útil". Não tenho nada contra, não tenho nada a favor: a questão é saber se as universidades em Portugal vão continuar a ter a sua imagem cívica e o seu valor lato reduzidos a um espectáculo de fundações e gosto duvidosos, com apoteose numa festarola, onde muito investimos e pouco lucramos, para gáudio das cervejeiras nacionais. A propósito desse negócio milionário que são as queimas das fitas, alguém deveria vir a público contrapô-lo com as sérias palavras do sr. reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, a propósito das medidas de austeridade contidas no Orçamento de Estado, e que contrastam com a feérica visão festivaleira da Academia: "este corte para 2012 deixa-nos no absoluto limiar de funcionamento com um mínimo de dignidade, mas sem margem nenhuma. Em 2013 um corte equivalente ao de 2012 fecha a Universidade de Coimbra".

Um país, que nos seus processos de escolha e entendimento, coloque a "tradição" em posição privilegiada em detrimento do futuro, é um país vulnerável ao equívoco e, portanto, à corrupção. Não só as populações estão, por causa desta hipocrisia, efectivamente cada vez mais longe da sua matriz herdada, como, ao não olhar para o futuro na hora de decidir, convidamos o equívoco emocional e os perigos da indecisão; sem lideranças políticas qualificadas que façam da sociedade civil o principal motivo da acção política, o ciclo terminará na outra falência, irrevogável, a falência moral. A política pode ter desistido do país, mas o país não pode desistir da política. Cidadania? É preciso pensar nisso como mais do que uma aragem democrática ou um capricho arraigado.

terça-feira, novembro 15, 2011  
Anonymous Boa said...

País de lixo,elites de sucata

terça-feira, novembro 15, 2011  

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