Livre arbítrio
O livre arbítrio, que quer dizer, o juízo livre,
é a capacidade de escolha pela vontade humana entre o bem e o mal, entre o
certo e o errado, conscientemente conhecidos.
O internacionalismo
maçónico contaminara-nos já desde atrás, com os soldados que serviram a fortuna
de Napoleão e que no regresso nos empurravam francamente para a União Ibérica,
saudada e propagada nas Lojas Peninsulares como o triunfo maior da causa da Liberdade.
Só numa história escrita ao contrário, como a nossa anda, é que Gomes Freire
pode figurar de mártir da Pátria. O militar valente, mas desnacionalizado, da
epopeia napoleónica não era o único, porém. Os seus irmãos do triângulo
simbólico enraizaram-se farta e fortemente no solo português, mal o senhor
Intendente deixou de farejar por toda a Lisboa do começo do século findo os
agentes perniciosos da grande conspiração universal que foi, na verdade, a
Revolução. Pois da Maçonaria descende o nosso Liberalismo, como da Maçonaria
surgiu esta República, já adivinhada e procurada com entusiasmo de sentimento e
oratória pelos homens de 1820.
Ontem o Liberalismo,
agora a Democracia, não são senão as fachadas dum poder oculto que, no subsolo
da política, a manobra a seu bel-prazer. Tal poder é o da Maçonaria, inimiga
desde sempre de tudo quanto seja para Portugal o renascimento das suas velhas
qualidades de fé e de disciplina
A desnacionalização
começa pelo desenvolvimento progressivo do Liberalismo, que é uma forma
espiritual do Semitismo, como criação directa da Maçonaria. Perdido o sentido
tradicional da nossa antiga vocação, a calúnia da nossa história completa a sua
obra, desenraizando-se e desfibrando toda aquela forte autoctonia-lusitana,
que, com raiz nos nossos municípios, escrevera a epopeia admirável de
Quatrocentos. (António Sardinha in «Durante a
Fogueira»)
Paulo de Tarso, na sua "Epístola aos Romanos" 9:21, põe a questão: "Porventura não é o oleiro
senhor do barro para poder fazer da mesma massa um vaso para uso honroso e
outro para uso vil?"
O que somos então hoje?
Um povo e uma Nação vilipendiados
por gente da Alemanha, à Finlândia ou à Bélgica um falso Estado, porque não
existente de facto e portanto a prazo, como esta Europa da União, assim chamada
de União Europeia.
Só o livre arbítrio nos poderá
salvar, porque nos deveremos livrar, das contaminações vindas da Maçonaria, das agremiações políticas, vulgo, partidos
políticos, que interpretaram as filosofias nas quais dizem basear os seus
princípios em meros instrumentos de utilização do Estado e dos bens da Nação,
em seu favor, ou seja, o nepotismo, a burla, o roubo puro e simples, a
associação criminosa, o poder da plutocracia que suborna, deixando o cidadão
que acredita na boa fé do Estado à mercê desta imensa matilha que tomou de
assalto o Estado nos seus vários poderes.
Está na hora de utilizarmos então
o livre arbítrio, sem rebanhos e sem capatazes, sem controleiros ou cães de
fila, porque não somos de facto todos decerto, aquilo que um tipo não eleito nos
chamou há dias, porque se olhou ao espelho e ao olhar não gostou do que viu, porque viu aquilo que a outros apelidou, e assim, não poderemos continuar a tolerar
gente que destruiu este país, seja o senhor Silva, o senhor Sócrates ou o
senhor Coelho.
Está chegado o momento de pensarmos por nós e decidirmos por
nós, nem que seja, cada um por si contra muitos, mesmo que os dentes deles se
mostrem, usem os vossos, antes de sermos mais humilhados por esta corja de
dentro e de fora.
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