Um homem que ainda não desiludiu
“Haja frontalidade de referir que, também, a banca não se pode eximir das responsabilidades que lhe cabem no descalabro financeiro a que chegamos. A começar na incompreensível passividade do Banco de Portugal e acabar nos erros de gestão da banca comercial, cujo respeito pelo interesse do país esteve quase sempre, aquém daquele que foi a preocupação com o lucro (...)”, disse Rio.
Ao discursar no salão nobre da Câmara do Porto na cerimónia evocativa do 38º aniversário do 25 de Abril durante a qual foram distinguidas 13 personalidades (todos homens) e uma associação da cidade, Rui Rio afirmou que “as recentes notícias de que alguns bancos se têm dedicado a financiar operações de compra de acções, ou que poderão estará aplicar os seus meios em títulos da dívida pública, comprados abicho do par no mercado secundário, são um preocupante sinal da falta de unidade nacional de combate à crise que tantos nos angustia e tantos nos atormenta”.
Num discurso onde voltou a defender uma reforma na Justiça que, disse, “nos garanta mais transparência e mais controlo democrático”, o autarca questionou o regime, perguntando mesmo se “o regime foi capaz de travar a despesa pública e a dívida externa irresponsável que nos conduziu para a mísera situação em que nos encontramos, e que traiu de forma infame as gerações seguintes, que hoje se vêem obrigadas a e imigrar (...)” E depois aludiu à pesada austeridade que obriga a cortes salariais e potencia o aumento do desemprego, levando “a uma penosa degradação do nível de vida da sua classe média”. Mas não se ficou por aqui. Rio sublinhou que em paralelo com esta situação tem “conhecimento da existência de vencimentos exageradamente absurdos que são profundamente injustos (...)”.
Perante os sacrifícios que estão a ser pedidos, Rui enalteceu “o comportamento exemplar dos trabalhadores portugueses face às pesadas medidas de austeridade que lhes estão a ser exigidas” e criticou “muitos sectores da nossa sociedade que não se têm comportado de forma equivalente, demonstrando um egoísmo que nunca sendo saudável, neste especial momento, é particularmente grave para o futuro do país”.
Para o presidente da Câmara do Porto, “também não é suportável o país suportar a pesada austeridade a que a sua situação obriga com cortes salariais, forte aumento do desemprego e uma penosa degradação do nível de vida da sua classe média e, em paralelo, ter conhecimento da existência de vencimentos exageradamente absurdos que são profundamente injustos (...)”, declarou
Pedindo reformas que devem de começar pela “revitalização e credibilização do poder político”, o autarca lamentou que não sejam os melhores a serem recrutados para os cargos de enorme responsabilidade e criticou “os próprios dirigentes partidários que, muitas vezes, de forma muito pouco séria, abraçam a postura demagógica, e são eles próprios quer, para caírem na graça do populismo mais primário, tomam medidas de punição irracional sobre a dita classe política como quem diz: ‘são todos desonestos, menos eu, porque os castigo’”.
Ao discursar no salão nobre da Câmara do Porto na cerimónia evocativa do 38º aniversário do 25 de Abril durante a qual foram distinguidas 13 personalidades (todos homens) e uma associação da cidade, Rui Rio afirmou que “as recentes notícias de que alguns bancos se têm dedicado a financiar operações de compra de acções, ou que poderão estará aplicar os seus meios em títulos da dívida pública, comprados abicho do par no mercado secundário, são um preocupante sinal da falta de unidade nacional de combate à crise que tantos nos angustia e tantos nos atormenta”.
Num discurso onde voltou a defender uma reforma na Justiça que, disse, “nos garanta mais transparência e mais controlo democrático”, o autarca questionou o regime, perguntando mesmo se “o regime foi capaz de travar a despesa pública e a dívida externa irresponsável que nos conduziu para a mísera situação em que nos encontramos, e que traiu de forma infame as gerações seguintes, que hoje se vêem obrigadas a e imigrar (...)” E depois aludiu à pesada austeridade que obriga a cortes salariais e potencia o aumento do desemprego, levando “a uma penosa degradação do nível de vida da sua classe média”. Mas não se ficou por aqui. Rio sublinhou que em paralelo com esta situação tem “conhecimento da existência de vencimentos exageradamente absurdos que são profundamente injustos (...)”.
Perante os sacrifícios que estão a ser pedidos, Rui enalteceu “o comportamento exemplar dos trabalhadores portugueses face às pesadas medidas de austeridade que lhes estão a ser exigidas” e criticou “muitos sectores da nossa sociedade que não se têm comportado de forma equivalente, demonstrando um egoísmo que nunca sendo saudável, neste especial momento, é particularmente grave para o futuro do país”.
Para o presidente da Câmara do Porto, “também não é suportável o país suportar a pesada austeridade a que a sua situação obriga com cortes salariais, forte aumento do desemprego e uma penosa degradação do nível de vida da sua classe média e, em paralelo, ter conhecimento da existência de vencimentos exageradamente absurdos que são profundamente injustos (...)”, declarou
Pedindo reformas que devem de começar pela “revitalização e credibilização do poder político”, o autarca lamentou que não sejam os melhores a serem recrutados para os cargos de enorme responsabilidade e criticou “os próprios dirigentes partidários que, muitas vezes, de forma muito pouco séria, abraçam a postura demagógica, e são eles próprios quer, para caírem na graça do populismo mais primário, tomam medidas de punição irracional sobre a dita classe política como quem diz: ‘são todos desonestos, menos eu, porque os castigo’”.
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