Os baronetes e o nepotismo de partido
“As dívidas do
sector público a fornecedores mantiveram em Junho o ritmo de redução já
registado no mês anterior, ao diminuírem 2,9% para 5070 milhões de euros. No
entanto, este recuo só foi possível graças à injecção de dinheiro no Sistema
Nacional de Saúde (SNS). Foram transferidos 750 milhões dos fundos de pensões
dos bancários, dos quais 120 milhões já foram aplicados para liquidar facturas
dos hospitais EPE.” , notícia de imprensa.
Duvido que o dinheiro
seja reposto, mas não devia ter sido tocado pura e simplesmente, embora o
exemplo venha logo a seguir a Abril com o roubo de uma série de caixas de previdência
para servir os desvarios de uns tantos interesses partidários e eleitorais.
Bem este é um pequeno
exemplo entre muitos.
O encerramento de
serviços hospitalares, as alterações de administrações por pressão de baronetes
locais, para mudar centros médico cirúrgicos, para zonas onde não se
justificam, com prejuízos gravíssimos das populações, a indicação de nomes e a guerra
de lugares nos cuidados de saúde primários são de tal forma que a vergonha ou a
falta dela, é tanta que deixa sem acção o ministro, tantas as pressões de elementos
quer ao nível de concelhias do partido maioritário no poder, dando lugar a
nomeações de gente sem qualificação cujo único curriculum é o cartão
partidário, nada que não seja costume, na senda do que fez o governo anterior,
misturando também o poder oculto de maçons de lojas regulares ou irregulares.
O minar da
confiança e a paciência de alguns tem limites e do parceiro de coligação apenas
ainda não se notou sinal de oposição devido á vaidade do seu líder em continuar
como ministro, mas a seu tempo, se a coisa continuar com mais austeridade e sem
olhar para a economia teremos decerto o que falta para chamar a Portugal de
Grécia.
Nada de novo, com
um Presidente da República reeleito por ambição pessoal sem ter travado a
loucura do governo de Sócrates e agora com um governo atado pelos banqueiros de
pés e mãos, açaimado pela maçonaria que controla os outros poderes, fazendo
lembrar o Vaticano na altura do assassinato do Papa João Paulo I, o Banco
Ambrosiano, a loja P2 e as máfias.
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