sexta-feira, agosto 10, 2012

Os baronetes e o nepotismo de partido


“As dívidas do sector público a fornecedores mantiveram em Junho o ritmo de redução já registado no mês anterior, ao diminuírem 2,9% para 5070 milhões de euros. No entanto, este recuo só foi possível graças à injecção de dinheiro no Sistema Nacional de Saúde (SNS). Foram transferidos 750 milhões dos fundos de pensões dos bancários, dos quais 120 milhões já foram aplicados para liquidar facturas dos hospitais EPE.” , notícia de imprensa.
Duvido que o dinheiro seja reposto, mas não devia ter sido tocado pura e simplesmente, embora o exemplo venha logo a seguir a Abril com o roubo de uma série de caixas de previdência para servir os desvarios de uns tantos interesses partidários e eleitorais.
Bem este é um pequeno exemplo entre muitos.
O encerramento de serviços hospitalares, as alterações de administrações por pressão de baronetes locais, para mudar centros médico cirúrgicos, para zonas onde não se justificam, com prejuízos gravíssimos das populações, a indicação de nomes e a guerra de lugares nos cuidados de saúde primários são de tal forma que a vergonha ou a falta dela, é tanta que deixa sem acção o ministro, tantas as pressões de elementos quer ao nível de concelhias do partido maioritário no poder, dando lugar a nomeações de gente sem qualificação cujo único curriculum é o cartão partidário, nada que não seja costume, na senda do que fez o governo anterior, misturando também o poder oculto de maçons de lojas regulares ou irregulares.
O minar da confiança e a paciência de alguns tem limites e do parceiro de coligação apenas ainda não se notou sinal de oposição devido á vaidade do seu líder em continuar como ministro, mas a seu tempo, se a coisa continuar com mais austeridade e sem olhar para a economia teremos decerto o que falta para chamar a Portugal de Grécia.
Nada de novo, com um Presidente da República reeleito por ambição pessoal sem ter travado a loucura do governo de Sócrates e agora com um governo atado pelos banqueiros de pés e mãos, açaimado pela maçonaria que controla os outros poderes, fazendo lembrar o Vaticano na altura do assassinato do Papa João Paulo I, o Banco Ambrosiano, a loja P2 e as máfias.

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