quarta-feira, agosto 08, 2012

A senhora Merkel, como todo o ignorante, compraz-se em viver feliz na sua mediania

"Esta senhora é tão empedernida que não consegue enxergar que o próprio eleitorado alemão se prepara para a enviar para a reforma compulsiva, nas Legislativas gerais alemãs de 2013 E há-de vir a ser muito pior ainda para a economia da Alemanha ! Para a senhora Merkel conta muito mais o seu próprio umbigo, isto é, as suas ambiçõezinhas pessoais eleitoralistas do que o sonho do projecto de união europeia que recebeu dos seus próprios colegas de cadeira, entenda-se, dos ex-chanceleres alemães ADENAUER, WILLY BRANDT, HELMUT KOHL e HELMUT SCHMIDT. Especialmente estes, que foram os que mais se bateram por uma Europa unida e sabiam bem - ou sabem, ...

E há-de vir a ser muito pior ainda para a economia da Alemanha ! Para a senhora Merkel conta muito mais o seu próprio umbigo, isto é, as suas ambiçõezinhas pessoais eleitoralistas do que o sonho do projecto de união europeia que recebeu dos seus próprios colegas de cadeira, entenda-se, dos ex-chanceleres alemães ADENAUER, WILLY BRANDT, HELMUT KOHL e HELMUT SCHMIDT. Especialmente estes, que foram os que mais se bateram por uma Europa unida e sabiam bem - ou sabem, porque alguns ainda são vivos - porque defendiam (defendem) a criação dos Estados Unidos da Europa (EUE). Não só porque nos tempos de globalização que vivemos só os grandes blocos poderão ter uma voz que se possa fazer ouvir, no concerto dos poderes mundiais actuais, mas, principalmente, repito, principalmente, porque todos aqueles homens - os ex-colegas da anã mental Merkel -, homens que viam mais, como costuma dizer-se, com um só olho do que a actual dama com os dois, conheceram os horrores da 2ª. Guerra Mundial e tinham (têm) perfeita consciência da belicidade eternamente potencial na Europa, continente que foi, durante toda a História, pasto de constantes guerras sangrentas entre as principais potências rivais europeias, Inglaterra, França, Rússia e a mais belicosa de todas, a Alemanha, país, cuja agressividade tem estado na origem dos conflitos mais sangrentos que ocorreram na Europa e que provocaram muitas dezenas de milhões de mortos, além de profunda destruição em bens.

Desde o militarismo agressivo e autoritário de Bismarck do século XIX, passando pelo lunático/criminoso Hitler, de todos os conflitos mais mortíferos a Alemanha tem sido a origem. Os ex-chanceleres alemães atrás referidos, eles próprios mais do que ninguém, tinham (têm) perfeita consciência da absoluta necessidade de transformar a Europa das guerras sangrentas, que a têm dilacerado, periodicamente, num espaço onde, não obstante a divergência de interesses e opiniões, os europeus possam viver longe dos horrores de potenciais conflitos. No entanto, esta dama, Angela Merkel, além de não ser intelectualmente muito dotada e andar muito mal aconselhada, está perigosa e irresponsavelmente a esquecer-se de rever os livros da História europeia, além de procurar deliberadamente fazer renascer a mentalidade doentia da superiodade alemã, tratando os povos meridionais europeus por preguiçosos.

Esquece-se, perfidamente, que a Alemanha, na qualidade de maior contribuinte para os badalados Fundos de Coesão, a fundo perdido, do tempo do ex-PM CAVACO de triste memória, esquece-se, dizia, que esses Fundos de Coesão traziam apensos, por pressão da Alemanha, a obrigatoriedade de destruirmos todo a nossa indústria pesada, a LISNAVE, a SETENAVE, os ALTOS FORNOS do Seixal e a SOREFAME de Barcarena, assim como mais de metade da nossa frota de pesca costeira, além de obrigar igualmente ao crime de arrancarmos milhares de hectares dos nossos olivais e das nossas vinhas. Para quê ? Ardilosamente, para que, depois, tivéssemos de importar tudo, sendo que a parte de leão das nossas importações seriam da Alemanha. A mesma senhora esquece-se também que, na Conferência de Londres de 1953, em que a Alemanha teria de ressarcir os Aliados dos prejuízos de guerra, a mesma Alemanha foi tratada com uma benevolência que está nos antípodas do modo como ela trata agora os países de economias europeias mais fragilizadas. De tudo isto a actual chanceler se esquece, como resultado de ser tão ignara nas suas previsões e nos seus calculismos, os quais, esperemos, ir-se-ão virar contra a p´ropria Alemanha, pela simples razão de que, se ela fomentar o vácuo à sua volta, morrerá também por falta de ar."

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