sábado, setembro 29, 2012

A loucura comandada de fora daí o experimentalismo que começou com a TSU...

Alemanha e França apelam a criação de taxa Tobin até Dezembro
Os ministros das Finanças francês e alemão enviaram aos seus parceiros da UE uma carta em que apelam à criação rápida na Europa de um imposto sobre as transacções financeiras, numa tentativa de juntar pelo menos nove países e avançando deste modo com uma cooperação reforçada nesta matéria.

De acordo com a agência noticiosa AFP, Wolfgang Schäuble e Pierre Moscovici pedem aos restantes ministros das Finanças da UE para aderirem a este projecto, manifestando o seu interesse junto da Comissão Europeia. Alemanha e França pretendem que a nova taxa esteja pronta a ser lançada até Dezembro.

A Comissão Europeia apresentou recentemente uma proposta de introdução de uma taxa de 0,1% sobre as transacções de acções e obrigações e de 0,01% sobre outros instrumentos financeiros. Seria possível obter, calcula Bruxelas, 57 mil milhões de receita fiscal adicional.

No entanto, a ideia não foi aceite por todos. Alemanha e França que apoiaram a iniciativa querem agora juntar pelo menso nove Estados-membros, o número necessário para se avançar para uma cooperação reforçada na UE.

O Governo português já demonstrou no passado interesse em avançar com esta iniciativa. Recentemente, numa reunião da concertação social, Passos Coelho e Vítor Gaspar demonstraram abertura para introduzir uma taxa sobre as transacções financeiras (conhecida também como taxa Tobin), revelando ainda preferência que tal seja feito em coordenação com outros parceiros europeus.

Ganha assim força a ideia de que esta taxa, aplicada em Portugal, pode contribuir para o esforço adicional que será necessário fazer para colocar o défice público dentro dos objectivos acordados entre a troika e o Governo.
 
Os USA não têm o poder hegemónico para fazer do mercado livre universal uma realidade., mesmo por um curto período de tempo. Mas têm certamente poder para vetar as reformas da economia mundial. Enquanto os USA se mantiverem fiéis ao "consenso de Washington" sobre o laissez faire, não haverá reformas dos mercados mundiais. Propostas como o « imposto Tobin» - uma taxa mundial sobre as transações especulativas  de moedas, assim designada em homenagem ao economista americano que a propôs - serão letra morta.
Sem reformas , a economia mundial fragmentar-se-á à medida que os seus desequilíbrios se tornam insustentáveis. Guerras comerciais tornarão difícil a cooperação internacional. A economia mundial desagregar-se-á em blocos, despedaçados por embates visdando a hegemonia regional.
À medida que o laissez faire entra em colapso, o futuro provável da humanidade é uma anarquia internacional profunda.
Há protótipos já tentados na Europa, (Milosevic) de autoritarismo e  em muitos outros países.

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