Direito de resistência contra um regime corrupto e ilegal.
Sim, não votar é um acto de civismo.
Pensar em termos partidários aos que tudo têm a perder num Estado corrupto, em todos os poderes, é como pensar que política é como futebol, pode ser parecido, mas no outro dia tudo está esquecido, com ou sem melão.
Só tem interesse no voto quem tem gente nas câmaras que lá entraram através de cunhas partidárias e favores e por concursos feitos à medida e das negociatas à sua volta, no poder.
Reforma do Estado?
Só um Governo que mereça tal nome e uma Assembleia da República que tal nome merecesse teria feito essa reforma, reduzir para um cerca de 100 o número de Câmaras Municipais que ficariam em agrupamentos.
Se um povo não se revolta contra tudo o que foi lhe saqueado por um governo comandado por plutocratas não se revoltaria contra essa medida aí sim, teríamos decerto o OE equilibrado.
Por isso o acto de não votar é um acto de direito de resistência, oxalá o tempo ajude a vencer as quadrilhas instaladas no poder e por uma vez que seja este povo não cumpra a liturgia de uma falsa religião a que neste país se chama de democracia.
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