Consciência de jornalista.
O Independente publicou na passada sexta-feira um artigo sobre a movimentação de pretensos grupos extremistas em Portugal.
Baseado num pretenso relatório do SIS, o artigo ao descrever as ligações dos visados e o seu "modus operandi", constitui, além de uma violação da ética jornalistas, um gritante atentado à própria segurança do Estado Português.
Se de facto a informação é verdadeira, qual a necessidade de os extremistas ficarem a saber que estão a ser investigados?
Se não é verdade, estamos perante uma flagrante violação do direito de imagem no intuito de aumentar as vendas de um jornal em declínio acentuado.
E agora não venham dizer, como nas cartas da Casa Pia, que essa informação devia estar bem guardada.
De qualquer forma, neste conflito de direitos, qual deles é superior? O direito à informação ou o direito à segurança do próprio Estado?
Ainda restam dúvidas que os jornalistas devem ser obrigados a revelar as suas fontes?
Depois aparecem umas certas vozinhas a dizer que gosto de perseguir os jornalistas.
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