sexta-feira, março 19, 2004

A maçada das eleições que dão a vitória à esquerda


Parece-me que depois de ler e ouvir muitos dos comentários que encheram televisões e jornais esta semana, uma coisa se tornou clara:

A esquerda está com o terrorismo islamista radical, em Espanha, o PSOE claudicou contra esse terrorismo, cedeu aos terroristas, os articulistas de esquerda estão a favor das acções da Al Qaidda e do terrorismo internacional.

Que do lado da segurança está a direita pura e dura, securitária, zeloza dos interesses da segurança dos estados e dos povos.

Que a direita, cujo grande guru dos tempos modernos dá pelo nome de Bush (não fosse o facto de ele ser rodeado de conselheiros, eles sim os verdadeiros ideólogos do neo-conservadorismo e da teoria da guerra permanente) acha que só ela tem competência para governar os estados e os povos.

Vimos mesmo a surpreendente crónica de Pacheco Pereira no PÚBLICO em que ele fez tábua raza das suas críticas à aliança PSD/CDS para agora em histeria gritar que essa aliança merecerá todo o seu apoio desde que não vacile perante o eixo Paris-Berlim-Moscovo, e que não se afaste da opção atlantista.

Guerra é Guerra !

E portanto, já nem serão necessárias eleições nesse países porque se acaso for a esquerda a vencê-las isso apenas representará perda de tempo, já que como é sabido a esquerda é irresponsavel e desbarata o dinheiro do Estado, tendo depois a direita que perder tempo a recuperar as finanças e a economia desses estados, e portanto nunca terá oportunidade de mostrar ao povo as delícias de uma governação permanentemente de direita, securitária, conservadora nos costumes e liberal na economia.

O paraíso sempre adiado, devido aos irritantes hiatos que uma ou duas legislaturas de esquerda provocam.

Por isso a irritação provocada pela derrota do PP de Aznar em Espanha.

A irritação provocada por se ver a Espanha a ficar arredada da coligação do bem universal, da prospridade económica, já que agora com o PSOE toda a economia espanhola entrará em recessão após o desbaratar das finanças que o PP tão diligentemente construiu ao longo de 8 anos.

Uma maçada estas eleições !

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