Os convertidos.
Com a devida vénia dos ilustres colegas do blog "Crítico", não resisto a reproduzir o seguinte comentário:
"Os especialistas já realçaram a importância do sistema de franchising na Al-Quaeda. Desmantelados os campos de treino no Afeganistão, a Al-Quaeda opera agora com locais que reagem ao nome e imagem da Al-Quaeda, evitando deslocações suspeitas, contando com os recém-convertidos ao islamismo.
Naipaul retrata a conversão de um jovem de Oklaoma da seguinte forma: “ toda a gente nasce muçulmano, sem pecado, dissera ele na cerimónia de conversão. A consequência disso- embora ele o não tivesse dito- era que, no mundo exterior ao islão, todos laboravam no erro e talvez estivessem algo incompletos até encontrarem o seu eu muçulmano... O Corão é um sistema de valores. É como um carro. Um carro é um sistema: se apenas tiver o motor e a roda, não tem o automóvel. O Islão é um sistema. Tem de tê-lo todo ou tem de o abandonar. Não se pode ser meio-muçulmano ou muçulmano a três quartos. Ou a pessoa se torna muçulmana com todo o coração ou então não vale a pena”.
Mais à frente, é um poeta paquistanês de uma família hindu recém-convertida que explica o islamismo nos seguintes termos: “ O islamismo não é como o cristianismo, dizia ele. Não é uma religião de consciência e de prática privadas. Vem acompanhado de determinados “conceitos legais”. Estes têm um significado cívico e instauram uma certa ordem social. O ideal religioso não pode ser separado da ordem social”."
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