"Islão, Terror e Mentiras"
A crónica de MIGUEL SOUSA TAVARES incide hoje sobre “Islão, Terror e Mentiras”.
Começa por criticar a diligência de um cidadão que ao descobrir "cassetes cantadas em árabe e uns papéis escritos em árabe num contentor de lixo, correu a entregá-las à PJ”.
Como se este comportamento necessário fosse criticável no mundo em que vivemos.
Continua a crónica ironizando com o medo “de ser despachado para Guantanamo” por ter "casa cheia de coisas árabes, de livros (incluindo duas edições do Corão) a cassetes de música, passando por azulejos, tapetes, fotografias, desenhos, punhais, vasos, uma sela de camelo e uma espada tuaregue”.
Evidentemente que Sousa Tavares não corre esse risco. Guantanamo está reservado para “terroristas perigosos” e não para inofensivos aprendizes de comentador.
Continua a crónica com “Onde estão as vozes dos imãs, dos muftis, dos teólogos do Corão, para virem explicar aos seus seguidores que metade do que lá está escrito é letra tornada morta pela evolução da humanidade, e a outra metade jamais poderá ser aceite como mandamentos de um Deus que exige, perdoa e garante a vida eterna a quem deixa umas mochilas carregadas de dinamite nuns comboios para deixar no chão um mar de corpos e vidas esventradas, mulheres, crianças, cristãos e muçulmanos, despedaçados num horror que insulta a condição humana?
Para variar, continua a escrever sobre o que não sabe. Acontece que o Alcorão diz aos Muçulmanos para tratarem os "Povos do Livro" com respeito. Imagine-se que os povos do livro são os judeus e os cristãos.
Mais. “Muitas palavras arábicas significam, num contexto, uma coisa, e noutro, outra coisa. Por conseguinte, uma palavra pode abrigar diversos significados. Por isso, sempre prevaleceu no Ocidente um grande mal entendido , e continua a prevalecer, em relação ao conceito de "Jihad" no Islão, considerando-o apenas sinónimo de "guerra santa, empreendida para a expansão imposta do Islão". É realmente chocante verificar que, além dos jornalistas, até certas figuras chamadas eruditas, estudiosas e investigadoras, hoje em dia, não têm o cuidado sequer de consultar um dicionário da língua arábica, ou procurar uma tradução correcta e adequada do Alcorão, para, em relação à palavra "Jihad", conseguirem descobrir, imparcialmente, o seu verdadeiro sentido e significado na respectiva conjuntura.
A palavra "Jihad" não é usada, exclusivamente para lutar. E mesmo lutar, nem sempre significa "fazer guerra". O seu significado mais geral é: "esforço feito no caminho de Deus". Por exemplo, "Hajj" (Peregrinação a Meca) é considerada, no Islão, como "Jihad".
O Profeta disse: "A Hajj é a mais excelente das "Jihad"" (Bukhari, XXV:4). Um simples convite para o Islão é considerado como "Jihad" : "Devem os Muçulmanos orientar os seguidores do Livro para um caminho recto ..." (Bukhari, LVI:99
Fazer um esforço para adquirir conhecimento e transmiti-lo a outrem é, também, "Jihad". Portanto, "Jihad" inclui o serviço prestado ao Islão de várias formas através de palavras expressas pela boca, ou pela pena, ou, em último caso, pela espada, se para tal se é obrigado. A propagação do Islão é, sem dúvida, um dever religioso de todo o verdadeiro Muçulmano, que deve seguir o exemplo do Profeta Muhammad (Maomé), que a paz esteja com ele, para pregar a religião e estabelecer a Palavra de Deus na Terra. Mas "a expansão do Islão pela força" é facto que não está consoante a teoria e a prática do Islão, porque o Alcorão esclarece, textualmente, o seguinte: "Não há compulsão no Islão"
O mal não está no Alcorão. Está na interpretação distorcida.
P.S. Ainda bem que Sousa Tavares possui duas edições do Corão. Agora só lhe falta tempo para as ler.
Começa por criticar a diligência de um cidadão que ao descobrir "cassetes cantadas em árabe e uns papéis escritos em árabe num contentor de lixo, correu a entregá-las à PJ”.
Como se este comportamento necessário fosse criticável no mundo em que vivemos.
Continua a crónica ironizando com o medo “de ser despachado para Guantanamo” por ter "casa cheia de coisas árabes, de livros (incluindo duas edições do Corão) a cassetes de música, passando por azulejos, tapetes, fotografias, desenhos, punhais, vasos, uma sela de camelo e uma espada tuaregue”.
Evidentemente que Sousa Tavares não corre esse risco. Guantanamo está reservado para “terroristas perigosos” e não para inofensivos aprendizes de comentador.
Continua a crónica com “Onde estão as vozes dos imãs, dos muftis, dos teólogos do Corão, para virem explicar aos seus seguidores que metade do que lá está escrito é letra tornada morta pela evolução da humanidade, e a outra metade jamais poderá ser aceite como mandamentos de um Deus que exige, perdoa e garante a vida eterna a quem deixa umas mochilas carregadas de dinamite nuns comboios para deixar no chão um mar de corpos e vidas esventradas, mulheres, crianças, cristãos e muçulmanos, despedaçados num horror que insulta a condição humana?
Para variar, continua a escrever sobre o que não sabe. Acontece que o Alcorão diz aos Muçulmanos para tratarem os "Povos do Livro" com respeito. Imagine-se que os povos do livro são os judeus e os cristãos.
Mais. “Muitas palavras arábicas significam, num contexto, uma coisa, e noutro, outra coisa. Por conseguinte, uma palavra pode abrigar diversos significados. Por isso, sempre prevaleceu no Ocidente um grande mal entendido , e continua a prevalecer, em relação ao conceito de "Jihad" no Islão, considerando-o apenas sinónimo de "guerra santa, empreendida para a expansão imposta do Islão". É realmente chocante verificar que, além dos jornalistas, até certas figuras chamadas eruditas, estudiosas e investigadoras, hoje em dia, não têm o cuidado sequer de consultar um dicionário da língua arábica, ou procurar uma tradução correcta e adequada do Alcorão, para, em relação à palavra "Jihad", conseguirem descobrir, imparcialmente, o seu verdadeiro sentido e significado na respectiva conjuntura.
A palavra "Jihad" não é usada, exclusivamente para lutar. E mesmo lutar, nem sempre significa "fazer guerra". O seu significado mais geral é: "esforço feito no caminho de Deus". Por exemplo, "Hajj" (Peregrinação a Meca) é considerada, no Islão, como "Jihad".
O Profeta disse: "A Hajj é a mais excelente das "Jihad"" (Bukhari, XXV:4). Um simples convite para o Islão é considerado como "Jihad" : "Devem os Muçulmanos orientar os seguidores do Livro para um caminho recto ..." (Bukhari, LVI:99
Fazer um esforço para adquirir conhecimento e transmiti-lo a outrem é, também, "Jihad". Portanto, "Jihad" inclui o serviço prestado ao Islão de várias formas através de palavras expressas pela boca, ou pela pena, ou, em último caso, pela espada, se para tal se é obrigado. A propagação do Islão é, sem dúvida, um dever religioso de todo o verdadeiro Muçulmano, que deve seguir o exemplo do Profeta Muhammad (Maomé), que a paz esteja com ele, para pregar a religião e estabelecer a Palavra de Deus na Terra. Mas "a expansão do Islão pela força" é facto que não está consoante a teoria e a prática do Islão, porque o Alcorão esclarece, textualmente, o seguinte: "Não há compulsão no Islão"
O mal não está no Alcorão. Está na interpretação distorcida.
P.S. Ainda bem que Sousa Tavares possui duas edições do Corão. Agora só lhe falta tempo para as ler.
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