Minas e armadilhas.
Durante um jantar que tive com amigos, um dos quais executivo da VARIG, a conversa não podia deixar de versar sobre o Administrador-Delegado da TAP Fernando Pinto.
O seu prestígio internacional e longa experiência no transporte aéreo facilmente permite-lhe mudar de empresa. O mesmo não acontece com o seu “inimigo”.
Fernando Pinto foi contratado no final de 2000, por indicação da Swissair, para recuperar a companhia áerea portuguesa, feito conseguido por mais que o tentem esconder.
Depois de anos e anos de clientismo político e de gestão amadora, aparece um profissional competente.
Mas eis que, tipo comissário político, aparece o Administrador não Executivo Cardoso e Cunha, conhecido pela derrapagem orçamental do Projecto EXPO 98 e pela falência das suas empresas na Guiné.
Desde que chegou, toda a sua intervenção tem sido dedicada a interferir diariamente na gestão da empresa, entrando em choque com o comité de direcção, liderado por Fernando Pinto, a quem cabem essas funções.
Afirmar não poder contar com o accionista que poderia suprir as dificuldades diagnosticadas pelo próprio, porque está inibido por condição, desatento e inerte por hábito o que significa senão total incompetência ?
A política de Cardoso e Cunha é simples. Descredibilizar o trabalho de Fernando Pinto pressionando-o à saída. Só assim conseguirá livrar-se dele porque a opinião pública está do lado do Brasileiro.
O governo tem a grande culpa ao permitir que, numa mesma empresa, haja dois gestores com políticas antagónicas
Na TAP, tal como na VARIG, o profissionalismo e competência de Fernando Pinto é muito respeitado e apreciado, de tal forma que um grupo de trabalhadores da companhia juntou-se e tomou a iniciativa de fazer circular na empresa um abaixo-assinado para apelar à sua manutenção na presidência da Comissão Executiva da empresa.
Entretanto, na prateleira os “boys” esperam ansiosos pelas vagas.
Mais.
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