domingo, abril 18, 2004

Cardoso e Cunha.

Até à chegada de Cardoso e Cunha, em Outubro de 2002, Fernando Pinto tinha a responsabilidade integral da empresa.

Sendo uma pessoa mais voltada para o comando, Cardoso e Cunha começou a “abocanhar” competências e a sabotar a imagem e o trabalho de Fernando Pinto.

Desde críticas ao elevado custo remuneratório dos gestores brasileiros, passando pela desvalorização do brilhante resultado alcançado ( lucro ), até estranhos golpes baixos, tudo vale.

Um desses golpes baixos foi revelado pelo Expresso de 20 de Março: “alguns meses após ter assumido o cargo de “chairman” da TAP, Cardoso e Cunha convidou um conhecido jornalista para almoçar com ele e com o CEO, Fernando Pinto. Mas pediu-lhe para chegar meia hora mais cedo. E durante esse período não cessou de criticar os actos de gestão e a equipa de Pinto. O almoço decorreu num ambiente gelado em que só se disseram banalidades”.

Quanto às críticas, estas surgem nos “media”, nomeadamente através de opiniões como as de Sousa Monteiro e Eduarda Frommhold.

Mas o que é facto é que, a pouco e pouco, Cardoso e Cunha, vai conseguindo dividir responsabilidades com Fernando Pinto.

Só que, sendo ele um gestor que nada percebe de aviação, como todos os outros que ajudaram a “enterrar” a TAP, surge a dúvida, lícita, se o corrente resultado financeiro não teria sido melhor sem a sua ingerência.

Mas ainda pior que isso, será pensar que, graças a esse comissário político, não vai ser renovado o contrato com os Brasileiros.

Nessa condições, se a companhia voltar aos prejuízos, que diga-se de passagem será o mais certo com o que se conhece de Cardoso e Cunha ( Expo ), quem será punido num país em que a culpa morre solteira?

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