Explicações.
O genial EDUARDO PRADO COELHO tentou justificar o facto de dois funcionários no Instituto das Artes, Catarina Portas e Marcelo Fernandes de Sousa, serem pagos a peso de ouro, afirmando que, na administração pública em geral, só vegetam funcionários acéfalos, sem qualificações profissionais adequadas, servindo somente para rotinas administrativas.
Apesar de afirmar “como é óbvio, eu não conheço em pormenor os casos em apreço”, seguindo a prática corrente cá no burgo, tipo Rambo cego, dispara forte e feio.
Pérolas como “quando nos confrontamos com tantos trabalhadores que não conseguem adaptar-se às novas realidades culturais e à dinâmica das novas formas de gestão, percebemos que é preciso ir buscar gente competente, se queremos levar a bom termo os projectos inovadores de que o país precisa. E gente competente custa dinheiro” e “como se verifica regularmente na administração pública, muitos dos funcionários que por lá existem não têm a preparação cultural e profissional que lhes permita executar adequada e imaginativamente as tarefas necessárias” revelam o enorme desprezo que ele sente pela grande maioria dos portugueses, anónimos que ele considera culturalmente muito inferiores a si.
Acrescenta “basta conhecer um pouco as pessoas para perceber que a insinuação é descabida”.
Ou seja, para defender os seus dois amigos passa um atestado de estupidez ao país.
"Infelizmente", a grande maioria dos portugueses está-se nas tintas para o homem.
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