O Império
O império americano, delícia suprema dos novos vassalos portugueses, e temos tantos, a começar pelo impagável Luís Delgado, pelo ridículo Ribeiro Ferreira, pelos antigos extremas-esquerdas da nossa praça - Durão, José Manuel Fernandes, Pacheco Pereira, João Carlos Espada, Henrique Monteiro e outros "arrependidos".
O que têm em comum estes admiradores do grande timoneiro Bush, e pai dos povos?
Apenas um farol para a humanidade!
O farol para o século XXI, como Mao e mais atrás nos tempos, Estaline e Lenine o tinham sido.
Esse império liderado por um césar diminuído, e comprovadamente pouco culto (lembram-se da pergunta feita sobre a existência de negros no Brasil?) está de facto dominado por uma clique de ideólogos a que se convencionou chamar "neo-conservadores" de matriz liberal, e com resquícios da anarquia libertária, muito própria de uma certa direita republicana norte-americana.
São esses, sem dúvida mais dotados que o homem "eleito" para a Casa Branca quem de facto mandam nos EUA e no mundo.
Perle, Kagan ou Wolfovitz são os novos apóstolos da libertação da humanidade das garras das trevas, qual reedição trágica de um qualquer Senhor dos Anéis de 2ª categoria.
Para isso, têm uma corte de fieis vassalos, a começar pelos indefectíveis (Blair) e por cristãos-novos, como Aznar (entretanto derrotado), Barroso, Berlusconi (o que adora não pagar impostos), e os novos oportunistas do leste, os que querem receber fundos comunitários e simultaneamente espetam facadas nas costas dos futuros financiadores do seu desenvolvimento (França e Alemanha).
Países de chaxa como a Hungria, a Roménia ou a Polónia, que só se notabilizam, pelas suas exportações de emigrantes esfomeados, cujo povo está no desemprego e a passar fome, mas que à 3º mundo, conseguem arranjar uns milhões para enviar militares para o Iraque ocupado e destruído por estes novos senhores da guerra.
Se há alguém que de facto deseja uma guerra de civilizações está nos mencionados, através de humilhações constantes, políticas de dois pesos e duas medidas para o conflito entre os palestinianos e os talhantes de Telavive, protecção aos "amigos" ditadores, nas monarquias do golfo, no Paquistão, ou no Egipto de Mubarak, que se vai eternizando no poder.
Até Kadafi já está "reabilitado".
Para os EUA, ele pode ser um sacana, como o foi Saddam, mas é o nosso sacana. Coisa que Saddam não soube ou não quis ser em tempos mais recentes.
Assim vai o mundo deste novo império do sol poente, e assim vão os nossos mais fieis admiradores e seguidores da cartilha de Washington.
Uma vergonha.
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