10ª edição do festival Super Bock Super Rock.

A 10ª edição do festival Super Bock Super Rock trouxe, entre outros, os Korn e os Linkin Park. O som, que não estava nas melhores condições, prejudicou a actuação dos Linkin Park. Abriram COM “Something I Can Never Have” dos Nine Inch Nails e acabaram COM “In The End”. Quase no fim, brindaram a assistência com o soberbo “Crawling”

Durante todo o concerto, o público cantou juntamente com a banda, chegando mesmo um dos vocalistas, ao colo de um “mastim”, a cantar no meio do público.

Destaque para o vocalista Chester ( dono de uma poderosa voz ) e o novo look.

Os Korn surgiram como uma tempestade diabólica. Abriram com “Right Now” do último trabalho e terminam com “Y´All Want a Single”. O ponto alto aconteceu com “Shoot&Ladders” com vocalista Jonathan Davis de Kilt a tocar gaita de foles na introdução do tema, que teve direito a um cover de “One” dos Metallica.

Durante quase todo o concerto, Davis exercitou-se agarrado ao seu “interessante” Kit de microfone. Apesar dos improvisos introdutórios de cada tema, ninguém saiu a saber tocar guitarra, embora a sabedoria encaixe perfeitamente no estilo. Excepções para o excelente vocalista,o fantástico baterista e o soberbo baixista.

Sobre os portugueses, os Blasted Mechanism apareceram com o seu científico look e os Da Weasel continuam iguais a si próprios.

A hora tardia de chegada não permitiu ouvir os portugueses Fonzie e os Muse.

Quanto ao recinto, as enormes filas para as casas de banho fomentaram o improviso masculino junto à rede. O mesmo se passou nas tendas de comida. Longas e demoradas filas. O chão de asfalto quebrou parte da vontade em aderir ao “mosh”. A fila de tendas situada a meio do recinto só permitia o visionamento do palco situado em frente.

Última nota para a localização do recinto. Permite que a vizinhança durma descançada e isso é bom.