Sousa Franco
Sousa Franco era um homem de gabinete, pouco dado a estas andanças de campanha.
O desgaste e o que se passou esta manhã de forma vergonhosa entre facções de caciques locais do PS que envergonham o partido a democracia.
Foi notável a vitalidade com que andou na rua nos últimos dias e o desassombro com que com conviclção se dirigia aos seus apoiantes em acções de rua ou em comícios.
É tempo de acabar de vez com os baronetes locais nos partidos, é tempo de respeitar e fazer respeitar os valores e as regras do jogo democrático, mais que não seja em honra de um lutador pela democracia, como Sousa Franco o foi, e como muitos outros o foram ou são ainda.
É tempo de reflectir sobre a política local, e de descobrir se o chamado descrédito que se atribui à classe política não será fruto exactamente destes péssimos exemplos de má convivência democrática, a fazer lembrar os tristes acontecimentos de Felgueiras em relação a Francisco Assis.
Os partidos a nível nacional têm responsabilidades neste aspecto.
Que não se vendam por um punhado de votos arregimentados por baronetes e caciques locais que se eternizam nas Autarquias ou nas conselhias partidárias.
Que assumam também eles as suas responsabilidades.
Quanto a Sousa Franco, Portugal agradece-lhe agora o serviço prestado.
Que descanse agora em paz.
2 Comments:
Sem qualquer desrespeito pela figura e memória de Sousa Franco, dir-se-ia que agora o défice ficou órfão.
Felizmente o novo regime de adopção foi muito agilizado por António, pelo que José e Manuela facilmente obterão o estatuto de pais adoptivos, aliás totalmente merecido.
Helmut Kalbsbratten
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