O ataque a igrejas Cristãs no Iraque e o Futuro
O ataque a igrejas cristãs no Iraque ontem traduz o que os extremistas de ambos os campos em conflito pretendem:
De uma hipotética e mal explicada guerra contra um regime pelo menos tão totalitário e intolerante como de Saddam Hussein, que não fica atrás do regime teocrático e imperial da família saudita, resultou no eclodir de uma guerra religiosa e de civilizações, que é o que os extremistas cristãos que aconselham o presidente Bush, e de igual modo os islamistas sunitas integristas de inspiração islâmica ligados às Al Qaidda, querem: O que o povo do ocidente e o povo do mundo islâmico não queriam.
E que levou a condenações no mundo islamico e cristão:
A condenação dos ataques de ontem contra igrejas cristãs no Iraque, semelhantes aos ataques anti-semitas judaicos que ocorreram há meses na Turquia.
Os extremistas alimentam-se do ódio e da intolerância.
E para viverem precisam desse ódio e intolerância para conseguirem sobreviver.
Como Shraon em Israel, os extremistas de Washington criaram no Iraque um terreno fértil para a intolerância e laboratório para o radicalismo cego e feroz contra o Outro da parte dos integristas islâmicos.
Há que acabar com a intolerância!
Mas isso depende do bem senso de todos, a começar por quem sempre condenou e aconselhou os EUA a absterem-se desta aventura sem sentido, de uma aventura que para além do sacrifício de milhares de iraquianos, também se estende aos milhares de mortos e estropiados jovens americanos e de outros países que caninamente foram seguidores desta aventura militar.
Jovens que apesar de serem voluntários, não passam de carne para canhão para a estratégia de Bush, e principalmente para a clique de visionários militaristas e adeptos do "Novo Império", neo-colonialista americano para a Ásia Central.
Não é a quem sempre desaconselhou ou condenou esta aventura militar que compete agora arranjar soluções para o problema criado.
É à comunidade das nações que esperam ver em Novembro a clique de Bush ser substituída por quem defendendo um a América forte, não a querem acéfala e isenta de um pensamento correcto e prudente.
Há um tempo para tudo.
No passado já vários totalitarismos caíram, e agora caiu o de Saddam, cairão outros no médio oriente e também a situação palestiniana se há-de alterar a favor dos ocupados e oprimidos.
Mas para isso é necessário que o mundo "torça" para que a hiper-potência e guardiã dos verdadeiros valores da Liberdade, da democracia e da Tolerância não resvale para tentações neo-totalitárias típicas de políticas de canhoeira mais próprias do século XIX.
Para isso é necessário que em Washington se torne presidente um homem com bom senso, e que não perca o sentido da aliança sempre necessária e útil ao Mundo que é a Europa/EUA, no contexto de uma Europa agora alargada.
Em Novembro, veremos qual o rumo da humanidade para os próximos anos.
2 Comments:
Concordo plenamente com o seu "post". Entretanto o USA Today acaba de publicar uma sondagem do Instituto Gallup que conclui que houve uma queda da intenção de votos na alternativa Kerry após a confirmação da sua candidatura depois da convenção democrata. Parece mesmo que Bush têm actualmente a preferencia dos eleitores norte-americanos.
<((((>< ENSABOADO
Ps: Ontem, no telejornal da RTP1 foi veiculada uma reportagem sobre a "Blogosfera". E, "en passant", apareceu lá um blog : Mar Salgado.
É o que imagino ? :-))
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