segunda-feira, agosto 16, 2004

Sara Pina.

"O pedido de cessação de funções de Sara Pina foi anunciado pelo procurador-geral, Souto Moura, que falou aos jornalistas à margem da cerimónia de tomada de posse da nova equipa dirigente da Polícia Judiciária.

"A assessora de imprensa é uma jornalista que tem prestado muito bom serviço à Procuradoria", afirmou Souto Moura, salientando, contudo, que Sara Pina não integra o seu gabinete.
"

Mais.

Parece que quem passa pela escola de virtudes que é o jornalismo nunca mais esquece. Então quando o dever de informar a opinião pública mexe lá dentro...
Temos de respeitar a jornalista Sara Pina que, apesar de não ter acesso ao processo, esforçou-se sempre por informar o pouco que sabia, possivelmente fruto de conversas cruzadas.
Se até o próprio Louçã reconhece que ela não tinha acesso ao processo, absolvendo-a assim da violação de segredo de justiça, quem somos nós para a condenar?

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Claro que ela passava o tempo todo a falar com os amigos jornalistas. Se calhar o Louçã é que tem razão. Ela era um agente infiltrado dos jornalistas.

José Lamas

segunda-feira, agosto 16, 2004  
Blogger Miguel said...

O SARA NÃO PERTENCE AO GABINETE DO QUERIDO sOUTO mOURA, MAS ESTE, COMO SEU SUPERIOR HIERÁRQUICO, ACEITOU A SUA DEMISSÃO. fEITIOS....

terça-feira, agosto 17, 2004  
Anonymous Anónimo said...

O facto de não se ter acesso ao processo, nunca pode significar que não houve quebra do segredo de justiça, pois quando alguém ocupa um cargo, está imediatamente obrigado a esse dever, quer tenha conhecimento directo ou indirecto das matérias em causa. O facto é que esse dever a todos obriga, até obriga a empregada da limpeza, que pode apanhar no lixo algum "apontamento" manuscrito de um magistrado com informações relevantes.

terça-feira, agosto 17, 2004  

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