Tempestade.
"Vidros estilhaçados, um enorme buraco na parte dianteira e mossas na fuselagem foram os danos visíveis sofridos pelo Airbus 319 que na tarde terça-feira partiu de Milão rumo a Lisboa e dez minutos depois da descolagem foi engolido por uma violenta tempestade carregada de granizo. A frieza do comandante Rui Pacheco levou, no entanto, a melhor sobre as forças da natureza e hora e meia depois o avião aterrava em segurança, em Milão...
Já no exterior, o jovem ficou impressionado com o enorme buraco visível na parte dianteira do aparelho. “Não sei como é que o avião conseguiu voar naquelas condições”, acrescentou o jovem, ontem à tarde após regressar a Lisboa.
Segundo nos contaram, a parte da frente dos aviões é feita de uma liga fina porque é aí que está montado o radar. Por isso é normal que tenha ficado esse buraco que não é perigoso. Quanto aos vidros, estes são duplos com uma caixa de ar no meio. Eventualmente existe mais perigo aí que no radar.
4 Comments:
Obrigado pela informação. É nisto que a comunicação social falha. Dá a notícia composta com condimentos escolhidos a dedo por eles e nós simplesmente abocanhamos tudo. Carlos Tavares
O nariz dos aviões comerciais (a redoma) contém o radar e outros equipamentos electrónicos de navegação. Para permitir a transmissão e recepção dos sinais electrónicos não é feito de metal mas (normalmente) de fibra de carvão resistente à temperatura provocada pela fricção mas pouco resistente a impactos.
Na verdade não é uma "liga mais fina" do que as chapas de duralumínio ( liga de alumínio, magnésio, manganês e cobre) que recobrem a quase totalidade do avião. É mesmo bastante mais "grossa".
Manela
PS: Este acidente e a história da resistência do material de que se compõe o nariz dos aviões, faz-me lembrar que o Pentágono tentou convencer-nos de que o avião que (alegadamente) lá se estampou se evaporou completamente menos (pasme-se) o domo do nariz, que atravessou sete paredes intacto, e a caixa preta.
Para os interessados ler aqui:
http://www.asile.org/citoyens/numero14/missile/missile_en.htm
Correcção: onde está “fibra de carvão” leia-se, evidentemente, “fibra de carbono”.
Manela
Correcção: onde está “fibra de carvão” leia-se, evidentemente, “fibra de carbono”.
Manela
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