quarta-feira, setembro 08, 2004

O habitual folclore da esquerda.

Depois do impedimento de entrar em águas nacionais e de atracar num porto português, os responsáveis pela vinda do barco do aborto a Portugal decidiram cumprir a missão a que se propõem dando continuidade ao habitual baixo nível.

Assim a activista Rebeca Gomperts apareceu na Tv. a aconselhar a utilização de um medicamento, à venda em Portugal destinado a dores de estômago, para praticar a interrupção voluntária da gravidez.

Como o referido medicamento foi criado para tirar dores de estômago e não abortar, trata-se de um efeito secundário que não acontece sempre e que vai desiludir muita gente. Para agravar ainda mais a situação, essa senhora justifica a sua acção como aconselhamento profissional. Que profissional aconselharia a utilização de um medicamento indicado para outra terapia?

Primeiro aparecem com um contentor transformado em clínica de abortos para transportar mulheres para o alto mar como gado. Depois recomendam medicamentação que não é apropriada para o aborto. Se alguém duvidava da seriedade, agora já não há margens para dúvidas da falta de princípios da gentinha envolvida.

Novamente o BE (e a esquerda) manifesta a sua habitual falta de respeito democrático por uma decisão da maioria dos Portugueses (referendo do aborto) e incentivação à violação da legislação vigente. Percebe-se. Como dificilmente poderiam mudar a lei pelos mecanismos democráticos dada a sua reduzida dimensão política, recorrem à força. Os tais métodos utilizados por Bush e que tanto gostam de criticar.

Repare-se que até a sua justificação para a não-aceitação do referendo (fraca participação dos portugueses) não pega. É que nas europeias também aconteceu o mesmo (a tal pouca participação) mas já serviu para colocar lá Miguel Portas. Ou seja, o passam de vulgares trocas tintas essa rapaziada do BE.

Uma coisa é certa. Todo este folclore criado pelo BE à volta do barco impediu que uma discussão séria sobre o aborto se realiza-se, ficando tudo na mesma. Também esse (folclore televisivo) era o verdadeiro interesse do homem (Louçã) que vestiu um colete salva-vidas e embarcou num bote rumo ao alto-mar seguindo por uma legião de jornalistas.

Para meditar fica a actuação da esquerda que deseja voltar a ser governo: o desrespeito das leis e da vontade democraticamente expressa no referendo do aborto pelos portugueses.

6 Comments:

Blogger mfc said...

Não enfatize e repita que "...Novamente o BE (e a esquerda) manifesta a sua habitual falta de respeito democrático por uma decisão da maioria dos Portugueses"
porque efectivamente o referendo não foi vinculativo, pois para que o fosse, teria que 50% + 1 dos votantes inscritos tivessem validamente expressado a sua opinião no sentido que pretende.
Não é por se repetir indefinidamente uma não verdade que ela deixa de ser mentira!

quinta-feira, setembro 09, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Decisão da maioria dos Portugueses?
Tem a certeza que está a falar do referendo do aborto?

Uma coisa são eleições, outra são referendos.

O nº 11 do artigo 115º é perfeitamente claro: "o referendo só tem efeito vinculativo quando o nº de votantes for superior a metade dos eleitores inscritos no recenseamento"

(http://www.cne.pt/Eleicoes/dlfiles/legis_crp_rn1998.pdf).

É a lei meu caro. Claro que pode não concordar com a lei, mas daí a usar um argumento que é totalmente falacioso vai uma grande diferença.

quinta-feira, setembro 09, 2004  
Blogger Mulah Omar said...

Julgo que independentemente das posições de cada um sobre o aborto ou sobre a adquação da actual lei sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez, não precisamos que um grupo de activistas holandeses ou de outra nacionalidade nos venham dar lições de moral e dicas de como furar a lei em vigor.

Acredito que é necessário alterar a lei, e criar condições para que a IVG seja efectiva para quem precise de recorrer a esse método.

Mas não acredito que o nosso país deva ser devassado por um grupo que nos tentar dar lições de moral e com atitudes paternalistas.

Já conseguiram o que queriam, que foi voltar a colocar a questão na agenda política.

A partir desse momento, podem regressar ao seu país.

quinta-feira, setembro 09, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Só um pequeno comentário: é certo que a vinculatividade formal-constitucional do resultado do referendo exige uma maioria de votos, quando superior a metade dos eleitores mais um! Porém, porque falamos de política, outras poderão ser os critérios. Nunca poderão ficar aquém do que o texto prescreve, mas os agentes sempre poderão comprometer-se a mais do que o se encontra formalmente expresso.
Foi o caso do referendo de 1998 sobre o aborto: não obstante a taxa de abstenção não permitir a vinculação formal, os partidos (PS, PSD e CDS - e, se me recordo, com pouca contestação do PCP), com a patrocínio e garantia do Presidente da República, concordaram em aceitar que o resultado era aceite e vinculava os partidos como se fosse vinculativo!
Os líderes do PSD e do CDS (e o próprio PR já par mais de uma vez apelou à memória dos líderes do PS) mantém o compromisso... só é pena que a comunicação social dê tanto crédito e enfoque às estriónicas e irresponsáveis posições dos típicos irresponsáveis do costume: a esquerda extrema e a extrema-esquerda! Concorrem para ver quem berra mais e mais alto...também, se não for sobre este tema, quem os ouvirá?!?
São partidos e propostas não sérias... só audíveis porque sim... e porque estamos na "silly season"!

João Titta Maurício

quinta-feira, setembro 09, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Keep up the good work » » »

quinta-feira, fevereiro 01, 2007  
Anonymous Anónimo said...

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terça-feira, março 06, 2007  

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