sábado, setembro 11, 2004

Polícias - cidadãos de segunda.

"Parece ir longe o tempo em que um agente da autoridade fardado causava um grande respeito junto do cidadão comum. Em Portugal, a par do aumento da criminalidade, tem vindo a crescer também o número de situações em que os militares da GNR e os elementos da PSP são vítimas de actos criminosos no exercício das suas funções.

Segundo dados fornecidos ao PÚBLICO pelo Ministério da Administração Interna (ver quadro), em 2000, por exemplo, registaram-se 1020 crimes contra agentes da autoridade, que causaram 225 feridos ligeiros e cinco feridos graves. No ano passado, os dados estatísticos indicam que ocorreram 1652 crimes contra as autoridades, que provocaram mais do dobro das vítimas: 453 feridos ligeiros, 11 feridos graves e duas mortes. A grande maioria dos crimes cometidos contra agentes da autoridade são agressões físicas, seguidos de injúrias e difamação, desobediência e tentativas de atropelamento.

Em média, por cada dia que passa pelo menos um agente é obrigado a recorrer aos hospitais para receber tratamento. E, alegadamente, a maior parte das vezes, isto passa-se sem que o agressor sofra consequências de maior. As associações sócio-profissionais do sector atribuem, aliás, o crescimento do número de crimes contra as forças de segurança à existência de um certo sentimento de que os agressores acabam por sair impunes.

"As punições [aos agressores] tinham que ser exemplares, porque de cada vez que um polícia é agredido é o próprio Estado de direito que fica em causa", defende Peixoto Rodrigues, presidente da Associação Sindical Independente de Agentes da PSP.
"

Público.
Dificilmente os agressores serão punidos exemplarmente. Veja a actuação do BE nesses incidentes. Toma sempre partido contra a autoridade policial no habitual circulo mediático que assegura a sua sobrevivência e depois e confirmada a sua habitual falta de razão, nem uma palavra a corrigir o erro ou a pedir desculpas aos agentes da lei.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ainda não percebi porque é que os polícias não se recusam a trabalhar. A justiça devia ser popular.

Carlos Mendoça - Porto

sábado, setembro 11, 2004  
Anonymous Anónimo said...

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sexta-feira, abril 27, 2007  

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