sexta-feira, setembro 10, 2004

Desespero.

"A maior parte dos inquiridos na sondagem para a Rádio Renascença/SIC/Expresso, divulgada esta sexta-feira, considera que o Procurador-Geral da República (PGR), Souto Moura, devia demitir-se na sequência do caso das «cassetes roubadas»."


A rapaziada anda desesperada. Já se viu que as conversas não são violadoras do segredo de justiça visto que a assessora de imprensa do PGR, Sara Pina, inventou histórias e o Salvado limitava-se a opiniar.


Como já foi dito por estas bandas:

"Conforme se pode ler nos extractos seleccionados das cassetes roubadas publicados no Independente, Sara Pina afirmou sobre Herman José:

"Porque está numa de descredibilizar o processo. Isto foi pago. Porque ele quando foi chamado ao MP e lhe foi dito a 8 de Fevereiro não sei quê, não sei quê, ele disse sim senhor, podia ter dito que a 8 de Fevereiro não estava cá (...) E não disse. É porque tem outra estratégia, tá a perceber?"

Ora acontece que, na verdade, no dia 19 de Dezembro de 2003 Herman José foi confrontado com o facto de haver "um ofendido que por alturas do Carnaval do ano de 2002 se encontrou com o arguido na zona de Alcântara" (ver também edição do Expresso de 21 de Agosto de 2004). Ou seja, não foi mencionada nenhuma data.

Pelo exposto resulta que:

1/ é por demais evidente que Sara Pina não tinha acesso ao processo;
2/ as conversas mantidas com os outros colegas jornalistas resultavam de informação que pessoalmente obteve, razão da enorme "discrepância";
3/ aproveitou-se do cargo para originar falsas notícias, não podendo assim violar segredo algum;
4/ o PGR nunca poderá ser responsável pela actuação de alguém aparentemente desonesto e malicioso que, nas suas costas, dedicava-se a fabricar histórias para alimentar a "importância" que nunca chegou a ter como fonte."

1 Comments:

Blogger António Balbino Caldeira said...

A Renascença também colabora com o sistema?!...

sexta-feira, setembro 10, 2004  

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