A verdadeira cabala.
Conforme se pode ler nos extractos seleccionados das cassetes roubadas publicados no Independente, Sara Pina afirmou sobre Herman José:
"Porque está numa de descredibilizar o processo. Isto foi pago. Porque ele quando foi chamado ao MP e lhe foi dito a 8 de Fevereiro não sei quê, não sei quê, ele disse sim senhor, podia ter dito que a 8 de Fevereiro não estava cá (...) E não disse. É porque tem outra estratégia, tá a perceber?"
Ora acontece que, na verdade, no dia 19 de Dezembro de 2003 Herman José foi confrontado com o facto de haver "um ofendido que por alturas do Carnaval do ano de 2002 se encontrou com o arguido na zona de Alcântara" (ver também edição do Expresso de 21 de Agosto de 2004). Ou seja, não foi mencionada nenhuma data.
Pelo exposto resulta que:
1/ é por demais evidente que Sara Pina não tinha acesso ao processo;
2/ as conversas mantidas com os outros colegas jornalistas resultavam de informação que pessoalmente obteve, razão da enorme "discrepância";
3/ aproveitou-se do cargo para originar falsas notícias, não podendo assim violar segredo algum;
4/ o PGR nunca poderá ser responsável pela actuação de alguém aparentemente desonesto e malicioso que, nas suas costas, dedicava-se a fabricar histórias para alimentar a "importância" que nunca chegou a ter como fonte.
2 Comments:
Mas isso é o fim da picada... É era bom para o país que se descobrisse a verdade. Quem anda a divulgar as falsas notícias, com que intenções e os verdadeiros homens da cabala.
Manecas
De onde menos se espera têm surgido so ataques ao homem. Mas será que ele deve pagar pela má fé da funcionária? Se a moda pega, ninguém resiste mais de um dia no seu cargo.
Manuela
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