quarta-feira, outubro 06, 2004

Na crista da onda.


"Em dia de debate nocturno, neste caso entre os candidatos a vice-presidente Dick Cheney e John Edwards, os jornais americanos focam muito a questão do registo de votantes para a eleição presidencial americana, que em muitos casos – mas não em todos – termina esta semana.

A melhor história é a do ‘New York Times’, que conta como a associação dos clubes para adultos lançou uma campanha de registo de votantes. E assim 800 dos cerca de 4000 clubes do género que existem no país aderiram a esta iniciativa que inclui muitas variantes: ou informação sobre a eleição e o registo ao lado de vibradores e outros produtos à venda nos locais, ou as bailarinas, após os seus números de palco, descem para junto dos clientes (também) para lhes explicar a necessidade de votar, ou são os próprios donos dos bares a fazê-lo.
Ou, como no Emmo em Austin, Texas, onde há um evento chamado Burlesque Vote que inclui 14 artistas de ‘strip’, profissionais e amadores. Junta-se o negócio e o serviço público sem nenhum problema: num certo bar, o cliente que entra deve mostrar o cartão de eleitor - se não o tiver senta-se a uma secretária para assinar os papéis necessários. No Hustler de Manhattan, em Nova Iorque, haverá um evento ainda este mês em que o tema será a eleição. Na América estas coisas têm uma forma própria, simples, não é preciso ir à Junta da Freguesia. O clube fará chegar os papéis às comissões de voto em devido tempo."

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