26 de Novembro de 2003
O último voo de sempre do Concorde, modelo de Produção 216, regressou à casa que o projectou em Filton, fazendo chegar ao fim 35 anos de voo supersónico.
Uma história que começou já em 1943 quando o governo britânico emitiu pela primeira vez as especificações para uma aeronave espacial capaz de exceder Mach 1.5. Em 1956, a Comissão de Transporte Aéreo Supersónico foi criada, e em 1959 foi produzido um relatório com recomendações para dois tipos de transportador aéreo supersónico. O contrato para o estudo do projecto foi atribuído à British Aircraft Corporationem 1960, mas o governo estabeleceu como condição a obrigação a encontrar um parceiro internacional para o projecto. Foram feitas abordagens aos EUA, Alemanha e França, no entanto, os EUA tinham as suas próprias ideias sobre aviões de transporte supersónicos que estavam muito afastadas do conceito da BAC. A Alemanha achou que a indústria não estava pronta para viagens supersónicas, mas os franceses foram muito entusiásticos, animados pelo seu muito bem sucedido Caravelle com motores atrás. Começou então a colaboração entre a BAC e a Sud-Aviation, que iria produzir o primeiro avião de passageiros supersónico de sempre viajando em Mach 2, que seria conhecido e amado por todos como CONCORDE. Na sua época, 50,000 pessoas trabalharam no Concorde permitindo uma estreita relação de trabalho entre engenheiros franceses e britânicos.
Datas importantes:
Primeiro voo do Protótipo 001 em 21 de Março de 1969Primeiro recorde de voo transatlântico de 3h 33m de Washington a Orly pelo Pré-produção02 em Setembro de 1973Primeiro voo comercial em 21 de Janeiro de1976, o que representou 20 anos entre o conceito e a realidade. Esperava-se que o Concorde continuasse em serviço até 1993, mas uma revisão técnica adiou essa data para 2010. O último voo de sempre do Concorde, modelo de Dados técnicos peso total de descolagem de185 toneladas incluindo 95 toneladas de combustível capaz de viajar a1300 mph (2090 km/h)
Comprimento total 202 pés e 4 polegadas (61.66 metros) Temperatura do nariz em velocidade supersónica 127 graus CA aeronave dilatava 6 polegadas (125 mm) em comprimento em velocidade supersónica devido à expansão térmica.
Os da British Airways tinham 100 lugares e os da Air France 92, embora a aeronave estivesse certificada para 128 lugares. Um dos primeiros problemas técnicos a ultrapassar, ver para onde se vai, tornou-se numa marca registada desta mais que notável aeronave remanescente de um gigantesco cisne quando aterrava ou descolava, que pode ser vista nas fotografias, o nariz retráctil. (com a amável permissão de Dave Entrican) O Concorde precisava de ser aerodinâmico para o voo supersónico, com um longuíssimo nariz pontiagudo para reduzir a resistência ao ar e melhorar a eficiência aerodinâmica. Durante a descolagem e a aterragem, o Concorde voava com um elevado ângulo de ataque (ângulo de nariz elevado) exigido pelo modo como a asa em delta produzia a sustentação a baixas velocidades. Nestas baixas velocidades com ângulos de ataques elevados, o nariz aerodinâmico impediria os pilotos de verem correctamente durante as operações de descolagem e aterragem, por isso tinha que ser encontrada uma solução exclusiva.
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