terça-feira, novembro 16, 2004

Difícil avaliação.

"O Exército dos EUA está a investigar um possível crime de guerra depois de a cadeia de televisão NBC ter mostrado imagens de um marine a disparar sobre um iraquiano ferido e desarmado numa mesquita de Falluja, durante o assalto final para assumir o controlo desta cidade rebelde. De acordo com a reportagem da NBC, efectuada pelo jornalista Kevin Sites, o iraquiano falecido não parecia estar armado nem representava qualquer tipo de ameaça para o marine, que havia regressado ao activo depois de ter sido alvejado na cara um dia antes.

De acordo com relatórios oficiais, os Marines já estavam debaixo de fogo proveniente desta mesquita há cinco dias, motivo pelo qual retaliaram com tanques e armas de fogo. Ao entrar na mesquita encontraram dez guerrilheiros mortos e cinco feridos. Os tiros voltaram no dia seguinte. E a retaliação norte-americana também. Foi nesta altura que o último homem foi morto, apesar de já não oferecer resistência."


Matar é sempre crime que tem de ser punido. Mas também é crime distorcer a verdade para servir interesses ideológicos. É fácil para quem está numa secretária condenar:

1/ Os terroristas, perdão, resistentes utilizam as mesquitas para lançarem ataques contra os americanos, que pelos vistos, deixaram de ser sagradas, mesmo no Ramadão;

2/ Depois de cinco dias debaixo de fogo proveniente de uma mesquita, os americanos entraram na mesquita encontraram dez guerrilheiros mortos e cinco feridos;

3/ No dia seguinte os tiros voltaram. Os terroristas, perdão, resistentes feridos voltaram a pegar nas armas e a alvejar os americanos;

4/ Os americanos voltaram e mataram o último homem;

5/ Ele não ofereceria resistência mas, tal como da primeira vez, voltaria a pegar numa arma e a alvejar os soldados;

6/ O soldado tinha regressado ao activo depois de ter sido alvejado na cara um dia antes, provavelmente, por esse terrorista, perdão, resistente traiçoeiramente;

7/ Os terroristas não podem ser heróis quando têm armas na mão e pobrezinhos quando não as têm;

8/ Nunca ouvimos essas organizações condenarem as execuções cobardes dos terroristas;

Uma coisa é certa. É fácil a quem está sentado confortavelmente a uma secretária, alimentar o ódio anti-americano proferindo baboseiras tendenciosas, omitindo "pormenores".

Já agora. Para quem sonha com uma derrota americana, estes já capturaram mais de um milhar terroristas. São menos "alguns" a decapitar inocentes.

22 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Travaram-se grandes combates nessa zona de guerra autêntica e não deviam dar dados sobre isso. Quanto aos jornalistas deviam ser impedidos de andar lá. E os terroristas quantos mais forem abatidos melhor , pois não têm piedade nenhuma com os reféns que apanham. São fanáticos e cobardes e assassinos!! Carlos

terça-feira, novembro 16, 2004  
Anonymous Anónimo said...

O Soldado matou e matou muito bem. O Iraquiano estava ali a sofrer, só o Ajudou. Vejam isto por este ponto de vista. Ou queriam que lhe dessem uma pinga de água e chamassem o helicóptero do INEM? As guerras são assim, tanto de um lado como do outro. ACORDEM!

terça-feira, novembro 16, 2004  
Anonymous Anónimo said...

pois, é por este tipo de situações que não invadiram falujah á mais tempo, uns utilizam todos os métodos mais carniceiros que há, raptando e decapitando refens indefesos e inocentes sem qualquer escrupulo e eu pergunto, quem anda no terreno pode fiar-se em possiveis desarmados? isto é td mt bonito para quem ignora o que é uma situação de guerra e não está no terreno, aí é matar para não morrer... Fernando

terça-feira, novembro 16, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Concordo.Os iraquianos quando com armas na mão e rpgs são uns heróis e toca a matar os infiéis.Invadiram o Irâo ( país também terrorista e fanático ) e o Koweit. Tiveram de ser corridos e sempre a ameaçarem.Por isso acho muito bem a invasão do iraque e a sua derrota.Quanto aos iraquianos não são santinhos e crimes sabem eles cometer. Não têm piedade. Vaz

terça-feira, novembro 16, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Continuamos a confundir ar condicionado com civilização.

O iraquiano encontrava-se enrolado no chão, ensangüentado e desarmado.
Quando o grupo entrou na mesquita um dos soldados disse:
-Aquele não está morto.
O heróico marine que se encontrava junto dele atirou á cabeça do homem caído, desarmado e indefeso e informou de seguida:
-Agora está!

Tudo muito cinematográfico.
Parece que demasiado, devido à presença de uma câmera de vídeo a funcionar ali mesmo ao pé.

Azares.
Mau trabalho do esquizofrénico repórter que, além do crime de ter filmado o heróico acerto de contas a destempo, ainda guardou a fita e a divulgou. Miserável!

Como em Abu Grabi.
Outro exemplo gritante do nefasto serviço que a imprensa vem prestando a causa da verdade e da justiça.

Minudências que o império vai tecendo e nas quais se vai enredando sem conseguir combater a pesporrência intimidante destes acéfalos da câmera e da caneta.

Mas, erro crasso, as chefias militares e políticas do Estados Unidos não concordam, nem com a inteligente explicação à notícia do assassinato, que o sempre mui perspicaz "blogando" aqui aventou, nem com os também muito esclarecidos comentários dos destemidos heróis do teclado que se lhe seguiram.
Que grandes nabos que estes dirigentes são. Imagine-se, tomarem decisões desta magnitude sem vir por aqui aprender o "modus operandi". Mas que grandes nabos mesmo.

Por esta razão o heróico soldado foi afastado e vai ser julgado.
Segundo as ditas chefias, não é permitido atirar sobre o inimigo quando desarmado e indefeso (como reza a Convenção de Genebra), pelo menos sem ter o cuidado de verificar se há equipamentos de gravação de vídeo por perto.

O facto de os inimigos (bandoleiros ferozes, mas sem coletes à prova de bala), não cumprirem, como é sabido que não cumprem, com os preceitos daquela convenção, não isenta as heróicas forças invasoras de o fazer.

quarta-feira, novembro 17, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Eu, claro.

Manela

quarta-feira, novembro 17, 2004  
Blogger Mulah Omar said...

Esta situação foi apenas mais um drama terrível a juntar a toda a tragédia da invasão iraquiana.

Se há quem defenda asassinataos extra-judiciais, para ser coerente tanto deve condenar as decapitações de prisioneiros raptados, como a execução de combatentes desarmados.

As convenções de Genebra proibem a execução de prisionieros de guerra.

E os própris EUA já reconheceram que nem todos os combatentes são terroristas.

E os EUA como Estado de Direito devem ser quem deve dar o exemplo de como actuar de acordo com os padrões civilizacionais que terão, segundo eles justificado esta invasão.

Outra coisa final:

Os iraquianos feridos estavam lá desde a véspera.

Estaria à espera que morressem, ou de que esperavam para os recolher e enviar para um hospital militar?

Se esta é a forma de "libertar um país" o que diferecia a brutalidade das tropas de ocupação dos sanguinários métodos do regime de Saddam?

quarta-feira, novembro 17, 2004  
Anonymous Anónimo said...

A democrata Manela vem afirmar "muito esclarecidos comentários dos destemidos heróis do teclado". Imagine-se o meu crime: não concordar com a sua opinião. Logo sou apelidado de pouco "esclarecido". Ela sim é que é esclarecida. A democracia elevada ao seu máximo expoente.

Claro que o soldado americano não é heróico. Como não se esconde por detrás de uma "farda" cívil, nem se embosca em mesquitas, nem liquida mulheres reféns, dificilmente será herói.

Pois é. Não é permitido atirar sobre o inimigo quando desarmado e indefeso. Porque não escreve para a Convenção de Geneva a sugerir uma alteração a convenção, obrigando os americanos, antes a dispararem, perguntarem ao inimigo se está armado, vai disparar, quando tenciona fazê-lo e porque motivos.

Já agora. Além dos coletes, os pobres iraquianos também não possuem afiador de lâminas. E isso faz muita falta. Especialmente para degolar os reféns.

quarta-feira, novembro 17, 2004  
Anonymous Anónimo said...

A democrata Manela vem afirmar "muito esclarecidos comentários dos destemidos heróis do teclado". Imagine-se o meu crime: não concordar com a sua opinião. Logo sou apelidado de pouco "esclarecido". Ela sim é que é esclarecida. A democracia elevada ao seu máximo expoente.

Claro que o soldado americano não é heróico. Como não se esconde por detrás de uma "farda" cívil, nem se embosca em mesquitas, nem liquida mulheres reféns, dificilmente será herói.

Pois é. Não é permitido atirar sobre o inimigo quando desarmado e indefeso. Porque não escreve para a Convenção de Geneva a sugerir uma alteração a convenção, obrigando os americanos, antes a dispararem, perguntarem ao inimigo se está armado, vai disparar, quando tenciona fazê-lo e porque motivos.

Já agora. Além dos coletes, os pobres iraquianos também não possuem afiador de lâminas. E isso faz muita falta. Especialmente para degolar os reféns.

Carlos

quarta-feira, novembro 17, 2004  
Anonymous Anónimo said...

"Imagine-se o meu crime: não concordar com a sua opinião."

O seu crime em não concordar com a minha opinião é exactamente igual ao meu não concordado com a sua.
Empate técnico por direitos iguais de discordância.

"Já agora. Além dos coletes, os pobres iraquianos também não possuem afiador de lâminas. E isso faz muita falta. Especialmente para degolar os reféns."

A isto já o mulah omar lhe respondeu. E bem:

"Se há quem defenda asassinataos extra-judiciais, para ser coerente tanto deve condenar as decapitações de prisioneiros raptados, como a execução de combatentes desarmados.

Se esta é a forma de "libertar um país" o que diferecia a brutalidade das tropas de ocupação dos sanguinários métodos do regime de Saddam?"

Acredite, Carlos, são fundamentalistas como você que, colocados na circunstância, degolam reféns ou abatem prisioneiros a sangue frio.

Refere aqui "os pobres iraquianos".
No seu primeiro comentário tinha ficado com a idéia que só os "terroristas" o preocupavam.
Acabo de perceber que "terroristas" é igual a "os pobres iraquianos", mesmo não sendo iraquianos.
Os terroristas bascos e irlandeses, vão adorar.

Manela

quarta-feira, novembro 17, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Empate técnico não. Reparou que não a insultei? Acredito que não.

Coerência não parece ser a virtude de muitas organizações prontas a condenar os americanos e a esquecer os outros. Darfur existe?? O mesmo se passa com comentadores, nomeadamente a senhora. Os seus comentários têm sempre o mesmo alvo. Os americanos.

De que outra forma queria libertar o Iraque?
- Pedindo de joelhos ao Saddam para sair? Bem, há quem tenha percebido que ele andava a gozar. Parece que agora está mais calmo.
- solicitar o favor ao terrorista árabe para deixar de fazer atentados? Reparou que eles cumprem a palavra? Apesar de querem rebentar outra vez com os espahóis?
- A brutalidade das "forças de ocupação" é o resultado da maneira de lutar dos "bravos" iraquianos.

Se alguém aqui é fundamentalista é a senhora, que defende cegamente a política anti-americana. Tome nota. Os iraquianos vão ser livres um dia, por mais que isso lhe custe minha senhora.

Conseguiu perceber isso? Fantástico. Mas olhe que a ideia é sua, razão da facilidade com que compreendeu da matéria. Se esses combatentes são, nas suas palavras, resistentes à ocupação americana, têm de ser iraquianos e não "estrangeiros".Certo? Porque se são estrangeiros, não representam o povo iraquiano e como tal perdem a legitimidade. Ou quer fazer-me acreditar que os combatentes estrangeiros estão mais preocupados com a ocupação que os próprios nacionais?

Na Europa sabemos que isso acontece. A esquerda preocupa-se mais com a América que com a própria Europa. Eles lá sabem porquê!!

Não sei se os "terroristas bascos e irlandeses vão adorar". Não me interessa os resultados dos seus raciocínios manhosos em terceiros.

Carlos

quinta-feira, novembro 18, 2004  
Anonymous Anónimo said...

-Insultou, sim.
Insultou a minha inteligência quando diz que não deveria haver informação sobre o que se passa no Iraque (dos dois lados) e que se devia impedir os jornalistas de andar lá. E continua a querer insultar. (*)

-Quem lhe disse que eu queria libertar o Iraque? Pelo menos, não esta libertação que lhes querem impor.

-A maneira de lutar dos "bravos" iraquianos resulta simplesmente da brutalidade de terem sido ocupados.

-Sadam é um carniceiro (que mesmo assim foi mantido no poder pelos americanos enquanto lhes foi conveniente) e o Iraque não deveria ser um local muito saudável para se viver sob a sua batuta, mas esta guerra já matou mais iraquianos que o seu regime.
Estes já estão devidamente libertados.
A ver vamos como termina a libertação dos restantes.

-Não me preocupam as posições da esquerda e/ou da direita.
Não vejo o Mundo a preto e branco.
O planeta onde eu vivo cria arco-íris em dias de tempestade.
Os americanos para mim são apenas pessoas que fazem parte da humanidade de pleno direito. Também os Iraquianos e não têm de ser castigados pelo crime de terem petróleo.

Como dizia um cartaz numa manifestação nos Estados Unidos, contra esta guerra:
-Mas como é que o nosso petróleo foi parar debaixo do deserto deles?

O resto é maniqueísmo fundamentalista para levar os crentes para os campos de batalha.

(*)Como disse Thomas Jefferson, ex-presidente dos Estados Unidos:
-Erro de opinião é tolerável onde a razão é livre para combatê-lo.

Passe bem.

Manela

sexta-feira, novembro 19, 2004  
Anonymous Anónimo said...

...e a propósito...

"A Cartilha
A guerra do terror
Clara Ferreira Alves

O vídeo que mostra a execução da Margaret Hassan, e que parece confirmar-se ser autêntico, juntamente com o vídeo em que um Marine americano dispara sobre um prisioneiro iraquiano, ferido e desarmado, demonstram bem aquilo a que se chegou no Iraque."

Quem estiver interessado pode ler completo em:

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=2&id_news=147827


Manela

sexta-feira, novembro 19, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Cara Manela

Insultei o quê?? A senhora é que está novamente a insultar-me com essas explicações da corda. Lamento, mas vou diminuar a desvantagem.

Como se pode insultar o que não existe. Alías, quanto à sua inteligência, permita-me citar o Max Plank acerca da natureza do electrão: "... a negative twist of nothing..."

Disse e mantenho. Tal como na Casa Pia, não é necessário haver jornalistas a descrever "coisas" com o pormenor do segundo. Especialmente quando a informação é tendênciosa para aumentar o ódio. Se a Al-Yazira não transmitisse as imagens das execuções, os terroristas teriam há muito desistido por falta de publicidade.

Ninguém disse que a senhora queria libertar o Iraque. Alías, nota-se, pelas suas opiniões, exactamente o contrário. Desejava a continuação discreta das valas comuns.

"A maneira de lutar dos "bravos" iraquianos resulta simplesmente da brutalidade de terem sido ocupados". Depois eu é que insulto a sua inteligência.

As razões da manutenção do Saddam no poder, apesar de simples, são demasiadamente intelectuais para a senhora cmpreender. Especialmente quando existe cegueira.

Disse que "esta guerra já matou mais iraquianos que o regime de Saddam"? Depois vem falar em insultos à inteligência. Ok. Esquecendo a guerra Iraque-Irão, os curdos, possilvelmente tem razão.

Disse que "Não vejo o Mundo a preto e branco. O planeta onde eu vivo cria arco-íris em dias de tempestade." Esqueceu-se de referir que no fim dele existe um tesouro. Já o encontrou?

Essa do petróleo é um chavão de esquerda. Ou há petróleo ou não há. A actuação dos americanos depende desse vector. Curiosa opinião a sua, para quem vê mais que duas cores. Enfim.

"Mas como é que o nosso petróleo foi parar debaixo do deserto deles?" A velha arma de arremesso a preto e branco.

"O maior cego é aquele que não quer ver ". Não é de nenhum presindente americano mas é mais que suficiente para a senhora.

Estou a passar bem, obrigado.

Carlos

sábado, novembro 20, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Entendi.
Obrigada pela clareza didática com que expôs os seus raciocínios.

Manela

sábado, novembro 20, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Entendi.
Obrigada pela clareza didática com que expôs os seus raciocínios.

Manela

sábado, novembro 20, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Foi um prazer verificar que compreendeu logo. Pena ter ficado sem palavras. Quem sabe na próxima...

Carlos

domingo, novembro 21, 2004  
Anonymous Anónimo said...

"Entre leigos ou letrados
Fala só de vez em quando
Que nós, às vezes calados,
Dizemos mais que falando"

de António Aleixo

Manela

segunda-feira, novembro 22, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Disse "Entre leigos ou letrados".
Ou estamos perante um elogio (letrados) à minha pessoa, o que contradiz a sua primeira intervenção, ou estamos perante uma brutal desvalorização das suas qualidades, dado que as minhas são sabemos ser baixas (conforme sua opinião). Não esperava isso de si. A senhora é uma verdadeira caixinha de surpresas.

De qualquer forma estou desiludido visto que limitou-se a descrever em verso o actual chavão do Marcelo Rebelo de Sousa. Mas não desmoralize. Há que reconhecer aí mérito.

Carlos

segunda-feira, novembro 22, 2004  
Anonymous Anónimo said...

..."dado que as minhas são sabemos ser baixas"...

Claro que era um elogio. Não se rebaixe.

Procuro sempre não desvalorizar ou odiar os meus oponentes. Afecta a capacidade de análise.

Manela

segunda-feira, novembro 22, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Claro que a frase "que o sempre mui perspicaz "blogando" aqui aventou, nem com os também muito esclarecidos comentários dos destemidos heróis do teclado que se lhe seguiram" enquadra-se maravilhosamente na sua outra frase "Procuro sempre não desvalorizar ou odiar os meus oponentes. Afecta a capacidade de análise."

Face ao exposto pela senhora, agora sou eu que fico sem palavras. Diria que sem capacidade de análise para tanta coerência demonstrada.

Carlos

terça-feira, novembro 23, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Cool blog, interesting information... Keep it UP »

sexta-feira, abril 27, 2007  

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