Ensaios Sobre a Cegueira.
Sobre a notícia:
«Quando, ontem, em Amesterdão, se realizavam as cerimónias fúnebres do realizador Theo van Gogh, assassinado, no dia 2, em nome do islão radical, uma sondagem publicada na Holanda indicava que 40% dos holandeses desejam que os muçulmanos sejam afastados do país.»
Diz o Daniel, no Barnabé, em mais uma das suas magníficas pérolas:
"Boas notícias para todos os ideólogos de um novo tipo de racismo, mais sofisticado, tão em voga na intelectualidade de direita portuguesa: aqueles que dão a cada assassino fanático muçulmano o estatuto de representante legítimo de todo o Islão. A generalização de actos individuais a toda uma comunidade é o primeiro passo para a ideologia do ódio."
Esquece-se do resto da notícia:
"A polícia, que encontrou um panfleto deixado sobre o cadáver, considera que Mohammed actuou em nome do islão radical. O panfleto foi redigido com expressões islâmicas e continha ameaças de morte contra outras personalidades holandesas. Afastando, todavia, a hipótese de se tratar de um acto isolado, os investigadores orientam-se agora para uma pista de conspiração terrorista. Mais quatro marroquinos e um argelino que não possuem nacionalidade holandesa acabaram por ser detidos no quadro das investigações, acusados, juntamente com Mohammed, de «participação em organização criminosa com finalidades terroristas»"
«Quando, ontem, em Amesterdão, se realizavam as cerimónias fúnebres do realizador Theo van Gogh, assassinado, no dia 2, em nome do islão radical, uma sondagem publicada na Holanda indicava que 40% dos holandeses desejam que os muçulmanos sejam afastados do país.»
Diz o Daniel, no Barnabé, em mais uma das suas magníficas pérolas:
"Boas notícias para todos os ideólogos de um novo tipo de racismo, mais sofisticado, tão em voga na intelectualidade de direita portuguesa: aqueles que dão a cada assassino fanático muçulmano o estatuto de representante legítimo de todo o Islão. A generalização de actos individuais a toda uma comunidade é o primeiro passo para a ideologia do ódio."
Esquece-se do resto da notícia:
"A polícia, que encontrou um panfleto deixado sobre o cadáver, considera que Mohammed actuou em nome do islão radical. O panfleto foi redigido com expressões islâmicas e continha ameaças de morte contra outras personalidades holandesas. Afastando, todavia, a hipótese de se tratar de um acto isolado, os investigadores orientam-se agora para uma pista de conspiração terrorista. Mais quatro marroquinos e um argelino que não possuem nacionalidade holandesa acabaram por ser detidos no quadro das investigações, acusados, juntamente com Mohammed, de «participação em organização criminosa com finalidades terroristas»"
como convém. Criticando o mesmo método com que tratam os judeus (todos maus), esta rapaziada de esquerda é um delírio de coerência. Mas aqui não se trata de desconhecimento da realidade islâmica. Trata-se simplesmente do habitual fundamentalismo radical com que a esquerda vê os seus recomendáveis aliados. A táctica é sempre a mesma. Os nossos “aliados” são sempre inocentes e quando acusados, é uma cabala racista, xenófoba. Simplesmente triste.
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