sexta-feira, março 18, 2005

A acompanhar.

"Os inspectores da Polícia Judiciária (PJ) acusados por Leonor Cipriano, mãe de Joana, de a terem agredido vão apresentar queixas-crime contra a queixosa e contra dois jornalistas. A Associação dos Funcionários de Investigação Criminal (AFIC) promoveu esta quinta-feira uma conferência de imprensa para esclarecer a posição dos inspectores da PJ envolvidos no «caso Joana». Foi anunciado que os inspectores vão pedir o levantamento do segredo de justiça ao Ministério Público já que é nas peças processuais que se encontram os elementos necessários à defesa dos inspectores no que se refere às acusações da mãe da Joana. Além disso, os inspectores da PJ pretendem apresentar queixas-crime contra António Marinho, advogado e jornalista do semanário Expresso, contra um jornalista do Correio da Manhã e contra a própria Leonor Cipriano. As queixas são de violação de segredo de justiça, coacção grave, difamação e favorecimento pessoal. "

Portugal Diário.

É uma situação a seguir com muita atenção. Sabe que é politicamente correcto defender os criminosos e como tal cai bem na opinião pública. Só que neste caso, a defesa exacerbada da mãe da Joana, curiosamente invocando um acontecimento já antigo em vésperas da reavaliação da sua prisão preventiva não é inocente. Convinha lembrar que a investigação está a ser prejudicada e a principal lesada é a miudinha.

Novamente António Marinho surge ao barulho. Não há nada que o homem não faça para conseguir algum mediatismo. Um dia vai conseguir perceber que a quantidade é inimiga da qualidade e já se está a reflectir na sua popularidade.

Quanto à libertação da mãe, concordamos inteiramente. A população não a vai tratar tão “mal” como a Polícia Judiciária.

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