quinta-feira, março 31, 2005

Imaginação.

"Sete homens foram detidos ontem e outros 39 identificados durante uma operação-relâmpago, levada a cabo pela PJ e pela GNR em dois acampamentos ciganos de São João da Talha, concelho de Loures. Para amedrontar as vítimas, os detidos recorriam a cães. Os animais - oito pitbulls, uma rotweiller e 15 cães rafeiros - foram apreendidos e levados para um canil municipal."
É do conhecimento geral de que a criminalidade aumentou alarvemente. Excepto para os ministros que andam sempre cercados de guarda-costas. Assim sendo, é perfeitamente natural que os ciganos, eternas vítimas da violência xenófoba, criem cães para defenderem -se dos roubos e agressões físicas levados a cabo por todos os cidadãos portugueses contra eles, já que a polícia não os defende. Não acreditam? Então indiquem um cigano que ainda não tenha sido roubado por um cidadão vulgar. Basta um.

Outro exemplo dessa xenófobia acontece na Amadora. Segundo nos contaram, alguns imigrantes criam cãezinhos desses nos prédios. Sim em andares nos prédios. Nas imediações do Bairro de Sª Filomena claro. Como se torna difícil viver vários (muitos) imigrantes com vários cães ao mesmo tempo e no mesmo andar, essa rapaziada decidiu colocar alguns cães nas escadas dos prédios vizinhos. Os habitantes, maioritariamente idosos, por medo de represálias, aguentam a custo os cães a ganir noites inteiras nas escadas. Claro que quando crescerem, os idosos iram sujeitar-se também às mordidelas. Mas a nossa democracia é assim. O único direito que a maioria dos cidadãos têm é pagar os seus impostos e sofrer em silêncio .

Já agora a talhe de foice. Imagem que a vossa filha regressa a casa pela rua (pelas 20 horas) e cruza-se com um grupo dos "tais" entre 14 e 16 anos. Imaginem que eles têm o cuidado de desviar o caminho deles para acompanhá-la até à porta de casa. Imaginem que durante todo esse trajecto vão apalpando a moça que nem ousa dizer nada. Não imaginem mais. Aconteceu mesmo na Amadora no último domingo segundo relatado. Agora imaginem quando o crescente sentimento de impunidade levar os apalpões à violação pura e dura. Imaginem só porque isso nunca poderá acontecer no nosso Portugal.

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