"Habemus campione".

O italiano confessou em Itália que o fascínio que o Benfica lhe provoca deriva essencialmente da capacidade de fazer da vontade a principal arma, mesmo consciente do défice de potencial de um plantel limitado por comparação com os concorrentes.

É isso. A velha raposa, com a sua matreirice e pragmatismo inexorável, tirou o Benfica da toca. Apesar dos boatos que visavam destablizar, os quais encontraram eco na maioria dos sócios encarnados. Assim Trap, desde o início, teve de lutar diariamente contra inimigos e "amigos". "Amigos" que iam assobiá-lo para o estádio quando o deviam apoiar.

Recordamos as suas palavras: “Com a emoção é difícil falar. É uma grande honra ser campeão com estes jogadores. É um título muito especial. No início não esperava ganhar, mas depois fui acreditando. Agora vou pensar bem se continuo no Benfica. Para a semana vou falar com a minha mulher e decidir. Esta equipa tem um grande futuro e gostava de jogar a Liga dos Campeões com estes jogadores."

Obrigado Trap.