A cobra, a ratazana, os cães e os outros, ou uma conspirativa estória
Há dias assisti a uma situação que já contei como estória; em como um predador se pode transformar em presa, e em como um predador pode ficar confuso, e ter de decidir qual vai ser a presa, decerto tarefa fácil, ou difícil, conforme a experiência do predador.
O que me esqueci de contar na altura é que no momento estavam a assistir vários humanos, donos do sítio e foram interessantes as reacções dos mesmos.
Uma fémea humana, decerto com horror e nojo do réptil, gritava arrepiada que matassem a criatura, os machos presentes, com calma, enxotaram a cobra para sítio seguro, por gostarem menos de roedores do que de répteis, e lá terão as suas razões, coisa com a qual não concordo, atendendo à pouca defesa que tenho em relação àqueles répteis, a não ser usando as minhas garras bem afiadas, quando querem ousar entrar na minha toca.
A propósito de presas e predadores, parece que começou, num sítio dos humanos, segundo me disse um rato da cidade grande, uma luta surda, num local chamado e relacionado com uma medida do tempo dos humanos, que decerto, segundo a opinião do referido rato estará relacionada, com qualquer coisa que se serve fria, e se calhar será uma meada, com várias pontas... Parece que os humanos que descem por vezes aos subterrâneos voltaram a conspirar e, segundo ele, o que parece é...
Será que vão ter tórax com ar suficiente, para aparar os golpes de facas longas numa noite de vingança? Sinceramente arrepia de pensar só nas mandíbulas com dentes tão afiados e fortes de hienas de grupos diferentes, quando lutam pelo território e por presas, e espiríto de grupo não lhes faltam, como manhas e até coragem, dependendo do número, coisa de hienas, claro está...
É que, segundo alguns ratos sabidos, de um sítio de ratos, a estória pode vir a ter que ver, com coisas relacionadas com trocas que não foram efectuadas, ou não foram entregues a quem se esperava ser, e relacionadas com um líquido escuro, viscoso e mal cheiroso e com gases, ainda mais mal cheirosos e que parece terem o dom, de fazer andar coisas inanimadas e ainda mais, dar um brilho estranho, no olhar de certos humanos. E como a economia de escala é coisa em voga, matam-se vários coelhos com uma cajadada, desviando a atenção dos camelos e ursos, para aquilo que os cães adestrados querem.
Será que é? Tempo e paciência não me faltam, se não me incomodarem, até ver...
Semel malus, semper malus. Se quiserem : " cesteiro que faz um cesto faz um cento"...
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