sexta-feira, junho 10, 2005

A nossa sociedade.

"Os numerosos assaltos registados nos últimos meses em Vilamoura, na freguesia de Quarteira, Loulé, estão a semear o medo entre os residentes e são já muitos os que têm histórias para contar na primeira pessoa. A GNR não comenta o fenómeno mas admite um aumento de 15%, desde Janeiro e comparativamente a igual período de 2004, das detenções por furto naquela freguesia, apesar da redução dos crimes contra a propriedade (menos 9%) e contra pessoas (menos 17%). “Quase todas as noites há assaltos, o que nos leva a um sentimento geral de insegurança”, disse Margarida Gomes, cuja viatura já foi assaltada quatro vezes, nos últimos seis meses, à porta de casa."

CM

Estas estatísticas são engraçadas. A criminalidade diminui aumentando. Acontece quando se tem de servir determinados interesses.


"Somos humanos” e “fomos todos enganados”. São frases mergulhadas na pintura da casa número 420 da Azinhaga dos Besouros, na Amadora. Esta é uma das 62 habitações que restam ali e que não escaparão às demolições dos próximos dias. Mais de 180 pessoas ficam sem tecto e sem condições para arrendar um. O Plano Especial de Realojamento (PER) data de 1993 e foi criado com vista ao recenseamento das pessoas que viviam em barracas, em todo o País."

Vieram a correr plantar barracas quando souberam do Plano. A esperteza saloia falhou e não conseguiram provar que moravam no bairro em 1993 (porque efectivamente não moravam mesmo ali). Mas não se preocupem. As associações de defesa vão tratar de conseguir casas de borla para todos (até os que aonde vir de Áfica de propósito só para ter uma casa) com o dinheiro dos contribuintes portugueses, que têm de trabalhar toda a vida para conseguir ter uma modesta casa.

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