segunda-feira, junho 27, 2005

Onde pára o estado do sítio deste sítio?

Ao que parece, ouvi novamente imprecações de toda ordem, da parte de alguns humanos, perto do local da minha toca.

Como uma toupeira mais ou menos decente, não vou dizer as palavras, porque são do mais vernáculo vocabulário, não conveniente, mas ao que parece atendível, segundo o meu avô toupeira.

Os insultos atingiam os dirigentes actuais deste sítio e eram devidos a coisa de somenos, segundo o homem encarregado da contabilidade do país, desculpando-se que era feito a meio do ano. Ao que parece, um merceeiro com lápis atrás da orelha e uma folhas de papel de embrulho, faria melhor, tal a falta de cuidados e de competência desta gente. Mas o mais grave, é que depois de ouvir vociferar o chefe deles acera de um embuste, parece que a emenda foi pior que o soneto, ou seja, quanto ao orçamento rectificativo, não rima, não tem graça e ainda por cima faltam versos e tercetos ou quartetos, não se sabe...

Será de bom tom, perguntar, se desta vez não precisaram do governador do local, onde os humanos deste sítio pensam que lhes guardam o ouro, e dos acólitos da comissão com o nome dele, porque a trapalhada é grande, e não sei se desta vez arredondaram às centenas...

Portanto, quem pode ter confiança nestas contas e nas anteriores, e no cálculo do défice?

Por outro lado, não se sabe se existe Presidente da República, ou até se existe ainda República ou Estado, porque considerou o merceeiro, digo, o humano das contas, que era coisa sem importância, que eram quadros que nem eram obrigatórios, esquecendo de dizer, que os camelos e os ursos deste sítio, são cada vez mais ursos e camelos.

Não será caso para demitir esta gente, todos eles, oposição incluída?!!!

Não será caso para os chamar ao Ministério Público, para serem ouvidos com um rol de acusações, como o MP gosta de fazer, desde gestão danosa, branqueamento de capitais, burla, nepotismo e tráfico de influências, e estar a ouvi-los durante a noite inteira, e no fim, deixá-los sair com termo de identidade e residência...

Mas, e se fossem expatriados para bem longe? Podiam levar com eles os rapazes do arrastão, para aprenderam uns com os outros, com os simpatizantes e amigos.

Tudo isto ouvi, e o meu avô, que passou por muitas coisas, disse em surdina:
...ainda vai chegar ao recolher obrigatório e ao estado de sítio...

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