segunda-feira, julho 11, 2005

A Night at the Opera.

Por esta altura, há mais de duas décadas, dedicava-me à procura do álbum “A night at the Opera” dos Queen. Os dias passavam-se e a tarefa parecia cada vez mais votada ao insucesso.

Eis que num grande armazém, progenitor dos actuais Continentes e há muito extinto, encontro no meio de cobertores, detergentes para a roupa e pastilhas “Gorila”, o mais procurado.

Feliz da vida, nem conseguia acreditar. Depois de tanta procura, ali estava ele nas minhas mãos. Após bater o record mundial dos 100 metros, ei–lo a debitar no gira-discos.

A dureza do vinil, que não permitia dobrá-lo, dizia ter na minha posse uma gravação antiga, situada algures no final da década de setenta.

Mas infelizmente, num acto irreflectido, resolvi emprestar a um amigo. Asneira. Carros, mulheres, dinheiro e guitarras não se emprestam a ninguém.

Assim veio devolvido com um pequeno risco (vulgo fenda), que “estranhamente” só apanhava a faixa “Bohemian Rhapsody ”. Enfim. Nada que se pudesse comparar ao “Love at first Sting” dos Scorpions possuído pelos irmão Ripinha. Imaginem uma frigideira a fritar ovos com um ruído de fundo, pouco nítido, a que dificilmente alguém chamaria de música.

Hoje não tenho palavras para exprimir a saudade que sinto de Freddy e seus muchachos.

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