A verdade.
"Tudo isto é significativo e desmente desde logo as teses de alguns pensadores e executores. Mas ainda não é a verdade toda. Porque a forma de medir a criminalidade utilizada nos relatórios da Administração Interna e da Justiça, em Portugal, com base apenas nas queixas apresentadas por particulares às polícias, esconde os crimes que não foram alvo de participação. E que são muitos. Isso resulta claro quando se analisa um instrumento considerado como um dos mais exactos e completos medidores da criminalidade no mundo - o programa International Crime Victim Survey (ICVS), que envolve o Instituto de Investigação do Crime e da Justiça das Nações Unidas. Feito com base em inquéritos telefónicos e pessoais, no último relatório que produziu, em 2000, o ICVS destacava Portugal como o país, de entre o grupo de 17 considerado - França, EUA, Polónia, Canadá, Japão, Bélgica, Holanda, Suécia, Irlanda do Norte, Austrália, Finlândia Catalunha (Espanha), Reino Unido, Dinamarca, Escócia, Suíça e Portugal-, onde as vítimas menos se queixavam às polícias: só 32 por cento dos portugueses o faziam, quando a média era de 50 por cento. "
Público
A falta de queixas deixa o caminho aberto para "exercícios intelectuais" de estupidificação do povo. Temos como exemplo a tentativa de branqueamento do arrastão que, de tão mal feita, só colhe aceitação na habitual meia dúzia de alienados "extra-terrestes.
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