quinta-feira, setembro 22, 2005

Novas da alegria em Felgueiras.

"No requerimento, o advogado de Fátima Felgueiras pedia que fosse revogada a prisão preventiva, uma vez que não se verifica já o perigo de perturbação da investigação (está concluída), de continuação da prática dos crimes que lhe são imputados (não volta à câmara neste mandato), nem o perigo de fuga, uma vez que voluntariamente se apresentou à justiça para ser julgada. Esta tese foi contrariada pelo Ministério Público, entendendo que se mantém o perigo de fuga, que terá mesmo sido confirmado pelo comportamento da autarca, pelo que pedia a manutenção da prisão preventiva. Diferente, no entanto, foi a avaliação da juíza, que optou por libertar Fátima Felgueiras, impondo-lhe tão-somente a obrigatoriedade de não se ausentar do país, a par da reformulação do termo de identidade e residência."

Público

Ao contrário do que possa parecer, esta decisão judicial demonstra o avanço da justiça portuguesa. Escondida no Brasil durante mais de dois anos e quatro meses para evitar a prisão preventiva, bastou a sua palavra para a justiça acreditar. Questão diferente era saber se o mesmo acontecia com um cidadão vulgar ... Com o tal cidadão vulgar que vai votar nela.

"Entusiasmada, Fátima Felgueiras lançou-se em contactos com os seus correligionários socialistas, ameaçando mesmo contar alguns factos comprometedores durante o julgamento. Estas movimentações funcionaram como um alerta, fazendo estremecer a candidatura oficial do PS, mas também alguns responsáveis pelo partido a nível nacional. Ao que o PÚBLICO apurou, Fátima Felgueiras manteve, nos últimos meses, contactos com a cúpula do PS, que serviram para concertar as condições do regresso a Portugal, a par de algumas garantias recíprocas.

Recorde-se que Fátima Felgueiras fez incluir Armando Vara e Narciso Miranda entre as testemunhas que apresentou para o julgamento (com início marcado para 11 de Outubro), sendo que o primeiro foi o coordenador nacional do partido para as eleições autárquicas de há quatro anos e Narciso Miranda o líder distrital do PS-Porto
. "

“Garganta funda” à portuguesa?

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