domingo, setembro 25, 2005

O maneirista e a luta dos gerontes

Nos últimos dias o tempo tem estado enevoado de manhã, com orvalheiras intensas, o que poderá fazer com que alguma erva cresça, e digo qualquer erva, porque a natureza aqui não é esquisita, ao contrário do espírito de alguns humanos, que olhando para o campo pensam que as chamadas ervas daninhas não têm qualquer importância e que há umas melhores que outras, dependendo apenas do seu aspecto e porque não foram semeadas por mãos humanas.

No entanto a seca continua imparável, continuando o chão com fendas enormes, autênticas fracturas, coisa que decerto, se o Deus da Natureza permitir, será resolvido, se a chuva aparecer no seu tempo.

Já entre os humanos do sítio, não sei se as fracturas serão assim tão intensas, porque aquilo que o meu avô toupeira diz, é que o deverão ser, com o risco de se abrirem brechas enormes na sociedade, coisa que por vezes só poderá ser resolvida da pior maneira.

Vem isto a propósito das atitudes, do homem eleito pelos humanos deste sítio, que diz governar, e que afirmou, com a maneira arrogante do costume, mas cheia de tiques, (que eu como toupeira não entendo, - tipo mão partida), que a esmagadora maioria do seu grupo, tinha decidido apoiar a presidente de uma coisa a que chamam república, um geronte, que o já foi , que gostava de viajar, de andar de tartaruga em sítios exóticos, chamando-lhes viagens de estado, e que levava consigo todo o tipo de fauna do sítio, desde empresários falidos, a jornalistas, amigos dos amigos, artistas de todo o género, mas sempre paga pelos camelos e ursos do costume.

Esta resposta veio a acontecer, porque outro geronte, este poeta, decerto com obra interessante, e do mesmo grupo, decerto com o mesmo cheiro, também quer ser presidente do sítio.

Porque a república isto, e a república aquilo, e eu é que sou republicano, parecendo que só agora lhe voltou a memória, coisa decerto também própria de gerontes irritados.

Estas tristes situações, parecem antever uma luta de marretas, mas que não agradará nada ao humano dos tiques e maneirismos, que decerto se irritará mais, e mais irritado, mais tiques mostrará, a não ser que esteja a ser treinado para o não fazer.

Será disto que ri o prof. de economia, de 2ª categoria, que agora quer também ser presidente do sítio? Que mantém o tabu, decerto à espera de números, de que diz tanto perceber, e que tanto gosta de citar, coisa que um papagaio meu conhecido também é capaz de fazer, e com os mesmos efeitos práticos.

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