sábado, novembro 19, 2005

Perdida.

"A mulher iraquiana que a televisão jordana apresentou ao mundo como a suicida do Radisson, em Amã, é um episódio novo da luta contra o terrorismo. Não apenas por ser mulher, e não estarmos habituados a ver a cara das mulheres, mas, por que a mera exibição voyeurística da suspeita, e sobretudo a exibição televisiva da sua confissão, arremete contra um dos princípios básicos do direito penal, a presunção da inocência. A confissão em directo é uma condenação colectiva antes do julgamento, e um procedimento pouco ortodoxo que, esperemos, não venha a ser copiado por outras instâncias."

Clara Ferreira Alves no DD
Já no último Eixo do Mal, Clara Ferreira Alves regozijava-se com o fim da carreira política de Sarkozy. Efectivamente acontece o contrário(ver aqui).

Parece que Clara anda perdida no mundo utópico do politicamente correcto e completamente desfasada da realidade. Não é bom para uma “fazedora de opinião”.

10 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Essa senhora é muito convencida. Em tempos afirmou que tinha vindo para Portugal com a missão de educar o povo. Assim dificilmente lá irá.

sábado, novembro 19, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Mas essa senhora tem opinião?

sábado, novembro 19, 2005  
Anonymous Anónimo said...

A nossa esquerda de pseudo filosofos, poetas e outros letrados e demasiado iletrada e ignorante para perceber o que aqui esta escrito. mas o povo nao e estupido e por isso cavaco vai ganhar.

domingo, novembro 20, 2005  
Anonymous Anónimo said...

A cultura e a sua pregação são o caldo sorvido pelos que se deixaram ultrapassar pelas sucessivas revoluções técnicas e tecnológicas dos dois últimos séculos. Especialmente do último.A ansiedade e o desespero bloqueiam-lhes a mente. Restam-lhes as armas que a " cultura " lhes proporciona : o menosprezo de todos os outros e o insulto pessoal de cada um. São os neo-cultos mal educados.

domingo, novembro 20, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Lembro-me de uma biografia de um músico, Wagner, em que fazia referência às dividas que o músico tinha com os amigos e que nunca pagava. O músico justificava dizendo que era o tributo que os seus amigos pagavam ao seu talento. No caso de Wagner ninguém duvida do seu talento, mas nós todos dias pagamos para gente que não tem talento, e que vive às nossas custas, e que se arroga no direito de nos chamar incultos, e que temos o grande defeito de saber ganhar a vida sem "chular" o próximo..

domingo, novembro 20, 2005  
Anonymous Anónimo said...

citar-lhe-ei apenas uma frase de Abel Salazar que diz (cito de cor)"aquele que diz que só sabe de medicina, nem de medicina sabe". Parece-me ser elucidativa do que se exige a uma pessoa culta. A universalidade do saber, o compreender a vida, vai para além do estudo dos compêndios, sejam eles de economia, de direito ou de outra ciência. Se o seu artigo quer manifestar a ideia de que certo economista presidenciável é culto por ser bom economista, então o sr. está a desvirtuar o significado de cultura. Só concordo consigo numa coisa: quem tem cultura não faz alarde disso.

domingo, novembro 20, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Os governantes têm de ser gestores (porque têm de escolher e gerir a sua equipa), têm vantagem em ter uma especialização na área específica de que se ocupam (estou a referir-me aos ministros) e têm de ter uma cultura "alargada" para que sejam capazes de inserir a sua acção numa política coerente para o desenvolvimento do país em todas as vertentes. Mas no caso do PR, pelas funções que desempenha só o último requisito é indispensável, sendo claro que "o saber não ocupa lugar".

domingo, novembro 20, 2005  
Anonymous Anónimo said...

O texto acima é claro e não pretende menosprezar os ditos cultos dos salões sociais, mas tão só demonstrar-lhes que as suas capacidades não são superiores às daqueles que, pelo esforço e trabalho que desenvolveram ao longos da vida, têm uma visão mais próxima da realidade e, consequentemente, podem até ter melhor preparação para resolver os problemas da governação. Com efeito, a corte de Louis XVI encontrava-se plena de bons falantes e pseudo-cultos da época e foi o que se viu depois. Curiosa também a observação, completamente justificada, de que são os discípulos desses revolucionários de ontem, que hoje se prestam a representar o papel daqueles que foram guilhotinados. Qaunto ao sr. Mario Soares,parece evidente que a sua eloquência já não é o que era e que tem vivido ultimamente numa redoma ou corte que lhe cerceia a visão. Ou então é a propria cabecinha que está "lélé da cuca"

domingo, novembro 20, 2005  
Anonymous Anónimo said...

O problema é que os nossos intelectuais de "esquerda", da "brigada da mão fria", têm mais prosápia do que cultura. Como na maioria dos casos são preguiçosos preferem dedicar-se, apenas, à conversa da treta que não dá trabalho e fogem de tudo o que não entendem e os pode obrigar a um esforçosinho, que eles não são capazes de fazer. Infelizmente no nosso país um fala-barato tem sempre quem lhe dê ouvidos. No entanto, como continua a verificar-se a máxima "quem sabe faz e quem não sabe explica" estamos condenados aos politicos fala-barato, que por aí proliferam, logo o nosso futuro não se afigura brilhante. Seja pelos nossos pecados.

domingo, novembro 20, 2005  
Anonymous Anónimo said...

A arrogância tem também a forma desviante de que o que é de esquerda é bom, o que é de direita é mau. O império da lei é usado para impôr essa aberração e usa-se ou abusa-se do esquema maioritario de esquerda. Por isso o país não se projecta numa sociedade moderna com valores culturais de progresso, com razões multifacetadas, procura constantemente regredir, não enfrenta os obstáculos, perde-se em dívidas, as pessoas vivem acima das suas possibilidades. Os mais argutos dizem que temos de esperar que todos crescam individualmente e demora muito para perceberem que ninguém tem o dom da verdade. Poças.

domingo, novembro 20, 2005  

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