sábado, novembro 19, 2005

Plano Tecnológico.

"Sete dos dez elementos que trabalhavam a tempo inteiro da Unidade de Coordenação do Plano Tecnológico (UCTP) apresentaram ontem a demissão ao ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho."
"Durante a campanha eleitoral, Sócrates lançou a ideia do Plano Tecnológico e agarrou-se a ela. Fez bem. Portugal precisa desesperadamente de um projecto arrojado que leve a economia para a frente, libertando-a de indústrias de mão-de-obra barata e pouco rentáveis. Ora, isso só se consegue com profissionais cada vez mais qualificados. Ou seja, com melhor educação. É uma ideia simples – a boa política faz-se com ideias simples –, que pode ter êxito se for posta em prática com orientações estratégicas claras.

Infelizmente, não foi isso que aconteceu. Primeiro, Sócrates entregou o projecto ao ministro da Economia. Mas, pelo caminho, colocou a maior fatia do dinheiro necessário para o executar nas mãos do ministro da Ciência e Tecnologia. Não se conhecem ainda os motivos para a indefinição do primeiro-ministro (pode apenas suspeitar-se) mas o resultado está à vista: ontem, demitiu-se José Tavares, o responsável que tinha sido nomeado para coordenar a iniciativa. É importante notar que José Tavares se foi embora sem ter sequer apresentado publicamente o documento-síntese do Plano Tecnológico. Ou seja, para fora não há ainda Plano Tecnológico nenhum. Talvez o próximo responsável – nomeado logo ontem – tenha mais sorte. Veremos. Já se viu que José Sócrates é rápido a substituir colaboradores, pena que o Plano Tecnológico tenha outro ritmo: ainda só é ficção científica."

André Macedo

8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Afinal o inglês para os miudos faz parte do tal "plano", diz Sócrates.Naõ sabem o que é um plano,nem o que é tecnológico.Mas, para ganhar as eleições tambem não precisavam de nada ,já que era preciso tirar PSL e já tinham a cabala montada.Só conversa...

domingo, novembro 20, 2005  
Anonymous Anónimo said...

O problema do Plano Tecnologico é precisamente ser um plano (designação quase sempre tão pomposa quanto vazia) e de ser promovido pelo Estado. Nós precisamos efectivamente de muitos choques tecnológicos, a serem promovidos pelas iniciativa privada, assim a deixem (sim porque o Estado na sua estrutura tentacular continua a ter horror á iniciativa privada e a tudo fazer para a diminuir e manietar).

domingo, novembro 20, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Socrates falou verdade ao anunciar o plano tecnológico. entrando em vigor, logo após tomada de posse deste governo como primeira medida; o choque tecnológico do impostos com aumentos progressivos até final desta legislatura.como exemplo o ISP.

domingo, novembro 20, 2005  
Blogger Dr. Assur said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

domingo, novembro 20, 2005  
Anonymous Anónimo said...

O nosso drama é que Portugal se habituou, há uns seculos, a viver de "chulagem"; Orientes, Áfricas, Brasis, CEE... "chulos" que( á semelhança dos actuais) não investiram o produto da pilhagem em prol do progresso Nacional... Antes, como hoje, o "ouro" voou... Agora que nos damos conta que arvore das patacas está a secar... das duas uma: ou arregassamos as mangas e damos o "litro", ou esperamos sentados á porta da igreja pelo 5º e 6º milagre de Fatima!!

domingo, novembro 20, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Concordo. A tecnologia não se impõe através de decretos/despachos/portarias que consubstanciam Planos. Criar um Programa de Apoio às empresas que utilizam ou desenvolvem tecnologia, com incentivos superiores para quem utiliza os serviços do Sistema Tecnológico Português (Universidades, Centros Tecnológicos, Institutos de de I&D, etc), sim. Mais do que isso, não. Agora, limitar os sucessos do país à marca "Benfica" é esquecer as pruezas do FCP ! E quanta tecnologia não perpassa por aquele marabilhoso Estádio dos Dragões, caraças! E quanto ao futuro do Plano tecnológico: "ele faz-se fazendo", Manuel Pinho (essa cabeça coroada) dixit...

domingo, novembro 20, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Gostaria de saber se tratar os professores, como têm sido tratados, faz parte do dito plano tecnológico. Quando ouvi falar no dito plano, pensei que a educação seria a 1ª sustentação de qualquer plano tecnológico, afinal parece que não é! Será que o dito se fica por manter a classe política com todas e mais algumas regalias? Como sempre e para variar o PS começa a construir o edifício pelo telhado! Está mais que claro, que é necessário ocupar o tempo livre dos nossos jovens, mas primeiro que tudo deveria ter sido feito um plano. Essas horas podem ser rentáveis, mas devem ser canalizadas para qualquer coisa de útil e não: «Atura aí os putos para os Pais poderem ficar descansados»

domingo, novembro 20, 2005  
Anonymous Anónimo said...

A febre dos PLANOS eram quinquenais, agora quadrienais. O estado reúnne uma data de zeros, muitos nomeados pelo partido, outros pelo casamento e padrinho e alguns por mérito, muito poucos. Assim põem-se com delírios sobre o dever ser e quando um tem uma ideia luminosa geralmente uma treta para pôr no carro que raramente se vai usar, passa a ser lei. Em vez de reunirem as pessoas que sabem procuram a farsa, vivem a farsa, até se calhar sem perceberem ao nível anedótico e circense que conseguem chegar. O director do plano terá percebido que era o bobo da corte e não quer destruir o seu nome por tal lugar, tem razão, mas podia denunciar o vil desígnio destes líbios. Pelo que de choque em choque o próximo ano e já no primeiro trimestre deve dar uma forte contracção porque o og que tanto encómios tem, para ver se o salvam e com números errados ou falsificados, agrava os impostos para os velhinhos, os automobilistas, os fumadores, os proprietários etc. Ora se já neste último trimestre se vê tudo deserto e é o mês de compras de NATAL vai ser muito socialista o ano que vem. Mais pobreza, mais desemprego, menos investimento, mais mercado negro, mais êxodo para ESPANHA. Não é preciso saber muito de economia, basta um pouco e nem isso estes ------- sabem. Há 20 anos foi com o fmi agora é com a comissão, não tomaram as medidas transparentes que deviam tomar, a primeira das quais é a REDUÇÃO DO NÚMERO DE DEPUTADOS A METADE e como a própria assembleia não se vai despedir, alguém vai ter de o fazer. A marmelada ACABOU ! Depois estudem e apliquem REAGANOMICS para ver se isto começa a dar resposta ao capital investido para criar riqueza. Entretanto a administração do METRO e das OBRAS PÚBLICAS digam às pessoas o poço sem fundo do TERREIRO DO PAÇO, as obras estão ali há anos, O ORÇAMENTO DEVE SER DE UM TRILIÃO, tudo a ganhar até se acabar e o túnel é uma piscina !!!

domingo, novembro 20, 2005  

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