quarta-feira, janeiro 11, 2006

Amigos.

"Valentim ofereceu ao candidato apoiado pelo PS um livro com a dedicatória «Ao Mário Soares, com cumprimentos do amigo Valentim Loureiro». Mário Soares afirmou que o seu encontro com Valentim Loureiro não «estava combinado»"

Os amigos são para as ocasiões. Só falta visitar Oeiras, Felgueiras e a "secreta" Salvaterra de Magos (ler aqui) para o ramalhete ficar completo.

O que se faz para obter meia dúzia de votos.

19 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O barulho que fizeram com a ida de Cavaco à Madeira.........
La Donna

quarta-feira, janeiro 11, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Acho uma graça imensa a todos estes candidatos de esquerda quepretendem convencer o povo português que Cavaco é um papão, que se for eleito, vai prejudicar toda a gente e acabar logo com o Estado Democrático.Na minha opinião estão a dar tiros nos pés.Quere dizer que o homem passa a ser responsável por todos os erros de um Governo de esquerda. É incrível.

quarta-feira, janeiro 11, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Digam lá que não foi uma ternura!? Até que ficava bem se lá tem estado a F. Felgueiras. Não digam que a foto não ficava melhor com aquele toque feminino. E os beijinhos que o bisavô dá? Simplesmente,enternecedor. São estes, os nossos "herois" do século XX /XXI.Vamos limpar as mãos à parede?

quarta-feira, janeiro 11, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Ainda o homem se queixa dos media, se não houvesse uma censura que o beneficia o povo português via bem no estado em que o homem anda... e em consequência o nível de quem o apoia... o sr. Socrates... e de quem elogia o sr. Socrates, o PS sempre foi assim... mas com o tempo vai refinando!!!

quarta-feira, janeiro 11, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Se eu fosse candidato à PR, confesso que não gostaria dos apoios de V.Loureiro, de A.J.Jardim, de F.Felgueiras ou de I.de Morais; preferia perder as eleições!

quarta-feira, janeiro 11, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Soares está tão desesperado que até recorre a Valentim!

quarta-feira, janeiro 11, 2006  
Anonymous Anónimo said...

“Era isto que eu queria ver, a parte escondida onde estão as pessoas mais pobres e carenciadas”.Hipocrita! Quantas vagas abriu no seu colégio para crianças carenciadas?

quarta-feira, janeiro 11, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Olha que admiração! Não é Valentim igual a Soares? Não são os que dizem a verdade de hoje que é a mentira de amanhã?Desculpem lá a pergunta! Mas quem num comício de campanha do PSD começa a gritar pelo Guterres, não fui eu!

quarta-feira, janeiro 11, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Cavaco ,com estes adversários ,está a fazer uma coisa bem dificil, que é subir em sondagens onde já ultrapassava os 50%.Os candidatos de esquerda são uma vergonha de vazio, para o cargo que está em disputa

quarta-feira, janeiro 11, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Verdadeiramente, os candidatos de esquerda nestas eleições presidenciais já ganharam o que lhes interessava ganhar. Porque a sua guerra foi sempre menos contra o prof. Cavaco, do que contra aquela outra esquerda a que o eng. Sócrates chama a “esquerda moderna”. Basta ouvir o dr. Soares a elogiar o eng. Sócrates apenas na medida em que possa ser o “anti-Guterres”, ou Jerónimo de Sousa a alarmar-se, não com a vitória do prof. Cavaco em si, mas com o reforço que essa vitória poderia dar à ... “arrogância” do eng. Sócrates – para perceber onde está o inimigo principal dos actuais candidatos anti-cavaquistas: são aqueles que, à esquerda, aceitaram as “reformas”, a ideia de uma economia assente na iniciativa privada dos cidadãos num mercado global, ou a natureza limitada do poder numa democracia pluralista.

A candidatura do prof. Cavaco, aliás, sempre beneficiou e continua a beneficiar dessa guerra. Não foi há muito tempo que o dr. Soares nos garantia que o prof. Cavaco, convidado para o jantar do seu aniversário em Dezembro de 2004, não era “um homem de direita”. Tratava-se então de barrar o caminho do eng. Guterres, e o prof. Cavaco parecia um bom muro. Para as esquerdas representadas pelos actuais candidatos presidenciais, a “esquerda moderna” é uma parte da direita, mas mais odiosa, por usar o nome de “esquerda”. Por isso, em Outubro de 2004, Manuel Alegre tomava o prof. Cavaco como referência para acusar o dr. Jaime Gama, quando este apresentou a moção política do eng. Sócrates, de ter feito “um discurso mais de direita do que Cavaco Silva”. Por esse lado, que era o que mais lhes importava, estas esquerdas já venceram: o eng. Guterres não apareceu, e agora podem falar deste PS, dirigido pela “esquerda moderna”, como um partido “dividido e confuso”.

Afastada a outra esquerda, ficou-lhes a tarefa de enfrentar o prof. Cavaco. Não têm sido convincentes. Ao princípio, fingiram-se assustados com o presidencialismo, eles, os mesmos que em 2004 exigiram todo o género de excessos presidencialistas ao dr. Sampaio. Crentes piedosos na vida para além do défice, criticaram o prof. Cavaco ... por falta de rigor orçamental no seu tempo de primeiro-ministro. Como nada disto pegou, vieram ao de cima os velhos tiques sectários. Mais uma vez, pudemos constatar que, para estas esquerdas, aqueles que não pensam como eles são necessariamente seres inferiores e perversos: não têm “cultura”, andam “ao serviço” dos “grandes interesses”, ou, como disse o dr. Soares, “acreditam na selecção natural entre ricos e pobres”. O dr. Louçã até definiu o prof. Cavaco como o “candidato que não sabe nada da vida”, como se a vida fosse domínio privativo do dr. Louçã. Mal o prof. Cavaco, em Grândola, fez uma pequena experiência de cançonetismo abrilista, logo protestaram por não lhes ter pedido licença. O regime e os seus símbolos pertencem-lhes em exclusivo. Quando não mandam, a democracia está “ameaçada”. Quando perdem, é porque houve conspiração. Já vimos assim o dr. Soares acusar os jornalistas, e até pôr em dúvida a legitimidade de umas eleições ganhas pelo prof. Cavaco. A democracia permanece, para eles, uma coisa frágil, a precisar do seu paternalismo e tutela.

Com tais candidatos, o prof. Cavaco podia sempre apostar na abstenção à esquerda, porque existe uma esquerda que não se revê neste alarido de intolerância. Dizia o eng. Sócrates, no fim do ano passado: “a democracia portuguesa é muito mais madura do que alguns estouvados com uma visão apenas oportunística da política pretendem”. É isso que também é preciso tirar a limpo no dia 22.

quarta-feira, janeiro 11, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Tudo isto tem sido confrangedor.O nível, a compostura, a mentalidade, a atitude, o respeito, tudo tem revelado a pobreza de reconhecimento da importância da chefia do Estado. E ainda falta mais de uma semana ( assim espera a maioria dos portugueses )para acabar com mais esta manifestação de terceiro-mundismo democrático.

quarta-feira, janeiro 11, 2006  
Anonymous Anónimo said...

A julgar por todos os indicadores disponíveis, e salvo algum extraordinário percalço de última hora, Cavaco Silva vai ser eleito, à primeira volta, presidente da República. As últimas sondagens, conhecidas no Dia de Reis, como que surgem como a estrela indicando-lhe o caminho de Belém. Surpresa? Para quem esteve, nem que fosse apenas de passagem, em Portugal nos últimos 6 meses absolutamente nenhuma.

A estratégia e a campanha do Professor de Economia parece seguir à risca o guião do candidato vencedor: avançou sozinho, quando e como quis; seguiu uma agenda própria, nunca deixando transparecer que o seu discurso fosse de alguma forma condicionado pelos adversários; quando se entrou na fase do debate político, onde se pensava que poderia residir o seu ponto mais fraco, já a candidatura estava bastante sólida nos olhares e nos estudos da opinião pública. Resultado? No exacto momento em que os adversários, ansiosamente expectantes, pensavam que poderia de alguma forma vacilar, eis Cavaco a trepar nas sondagens rumo a Belém.

E que dizer da estratégia e da campanha de Mário Soares? Um verdadeiro desastre. A começar pela própria decisão de se candidatar, até aos ataques à Comunicação Social, Soares não acerta uma. Tudo começou no dia em que um ex-presidente da República decidiu abandonar o cómodo posto de “senador” para aceitar ser a quarta escolha do seu partido para se recandidatar ao lugar onde já tinha sido feliz. Estava escrito que não podia dar certo. Mas Soares deu uma ajuda. Ou melhor, várias. Apresentou-se, no final de uma tarde de Agosto, já como o candidato perdedor. Aquele que vai a jogo só para não perder por falta de comparência. Amarrado à imagem de um aparelho partidário, ainda para mais dividido. Proclamando aos quatro ventos que se candidata para que a campanha não fosse apenas como um passeio na Avenida da Liberdade para Cavaco Silva. Suicidário.

De então para cá tem sido a confirmação das primeiras impressões, em crescendo. A campanha de Soares é um autêntico catálogo de promoção da Lei de Murphy. Se alguma coisa pode correr mal irá com toda a certeza correr mal. Desde declarações desconexas, falhas na organização e constantes quezílias com os jornalistas tem havido de tudo. Comparadas com algumas das cenas da actual campanha, a ‘gaffe’ do PIB ou o episódio do bolo rei arriscam-se a cair no esquecimento. Não fosse Mário Soares o político português mais benevolentemente tratado pela Comunicação Social e a esta hora a máquina trituradora dos noticiários televisivos estaria preenchida pela repetição de uma apreciável colecção de episódios caricatos.

E quanto aos restantes candidatos? Alegre, com muito estilo mas magro conteúdo, parece beneficiar do desacerto de Soares, arriscando-se a ficar num honroso segundo lugar, uma espécie de prémio de consolação, mas muito longe de constituir uma verdadeira ameaça para Cavaco Silva. Jerónimo de Sousa, agora simplesmente Jerónimo, segura heroicamente o eleitorado do PC, ora encarnando o galã de coração mole da velha esquerda, ora vestindo o fato do metalúrgico das mãos rudes e da face austeramente marcada pelas amarguras da vida. Louçã, o mais eloquente de todos, tanto surpreende pela excelente preparação revelada ao longo da campanha, como desgosta pelo useiro recurso ao populismo e à demagogia, uma performance mais do que suficiente para manter viva a votação do Bloco de Esquerda.

Agora que a campanha teve o seu inicio oficial, nada de substancial parece poder alterar este quadro. Daqui até ao dia 22 de Janeiro pouco mais será do que cumprir calendário.

quarta-feira, janeiro 11, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Saores só diz os disparates que sua casmurrice de idade provoca.Os outros continuam a atacar Cavaco,ou seja a dar-lhe a boa vontade popular.Noticias como as de ontem ,do minsitro das Finanças sobre as reformas,só ajudam o economista e austero Cavaco.Este "passeio pela Avenida da Liberdade"vai ter os outros candidatos nos passeios..

quarta-feira, janeiro 11, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Soares como presidente, seria um "verbo de encher" que diria sempre sim às posições do governo (também este obcecado com défice e não só...).Por isso é que o Primeiro Ministro o quereria como Presidente da República. Se for um outro candidato ( Cavaco Silva como espero que seja) veremos um desempenho responsável e proactivo ... e um comportamento mais cauteloso por parte do Primeiro Ministro e outros governantes.

quarta-feira, janeiro 11, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Começo a condoer-me do sr. Soares.Vi-o, hoje, congestionado, angustiado, desesperado, aos gritos, falando por si e por todos os outros candidatos de esquerda, contra a Comunicação Social, porque não a considera imparcial. Começa a aparecer claramente o que até aqui estava escondido. A condição mental do sr. Soares não está bem. E, como dizia uma peixeira, algures, " pode estar perto de morrer, porque tem um cavaco entalado nas guelas ". Foi um auto-flagelo para o fim da sua vida. Mas não o culpo só a ele.A sua base politica e partidária e a sua família juntam-se no desencadear do desastre. Tenhamos pena do sr. Soares.Amen.

quarta-feira, janeiro 11, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Veio mesmo a calhar. O próprio Mário Soares reconheceu numa entrevista, que “percebe que Sócrates tenha que se resguardar em relação ao futuro”. Por outras palavras, o candidato admite que Cavaco está à beira de ganhar logo à primeira volta e que Sócrates tem toda a vantagem em preservar a harmonia com o futuro Chefe de Estado. A atitude de Sócrates demonstra maturidade e bom senso político, do ponto de vista do interesse nacional. Já para o PS não é bom sinal. Isto porque, mal ou bem, só uma entrada de Sócrates, dramatizando o cenário, poderia ainda alterar as coisas e forçar uma segunda volta. O líder socialista, apesar de algum desgaste, mantém quase intacto o seu prestígio junto da opinião pública. O estado de hibernação em que mantém a acção governativa tem limitado os estragos. Sócrates sabe que a sua vida de primeiro-ministro começa verdadeiramente no dia 23 de Janeiro. A partir daí, vai ter que tocar a viola e terá pela frente três anos sem eleições para compor uma melodia bonita. Portugal bem precisa. Quanto ao PS, o seu secretário-geral deve achar que a soma de votos de Soares e Alegre contará sempre como um resultado honroso.

quarta-feira, janeiro 11, 2006  
Anonymous Anónimo said...

A figura conhecida que fez a triste cena sobre Snu e Sá Carneiro e outra com a candidata a presidente do Parlamento Europeu e agora com Cavaco, é o candidato do PS e que acha que "politica é politica".Ou seja,Sócrates não é burro e percebeu que não valia pena apostar um tostão em tal pileca.Só a Cõrte do "rei" é que acredita .As cortesãs do regime..

quarta-feira, janeiro 11, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Espero que não se venha dizer que Soares perdeu as eleições e teve um resultado vergonhoso porque não teve o apoio directo e forte de José Sócrates.

quarta-feira, janeiro 11, 2006  
Anonymous Anónimo said...

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quinta-feira, abril 26, 2007  

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