Criminalidade.

"Os crimes violentos em Portugal aumentaram 32 por cento no ano passado face ao ano anterior, segundo dados da Direcção Central de Combate ao Banditismo (DCCB) entregues terça-feira ao ministro da Justiça e divulgados hoje pela imprensa.

Entram na categoria de crimes violentos os assaltos a bancos, a carrinhas de valores, casas de câmbios e estações dos CTT, geralmente praticados com recurso a armas de fogo de calibres proibidos e por grupos fortemente preparados para exercer força física. «Muitos destes casos são praticados por cidadãos que não têm existência legal em Portugal ou por estarem ilegais ou por abandonarem o país logo após a prática do crime», disse ao DN o director da DCCB, Teófilo Santiago."

PD

Esta notícia só revela a baixa qualidade dos criminosos portugueses em competir com a concorrência estrangeira. Apesar das gentis demonstrações levadas a cabo pelos profissionais estrangeiros em terras lusas, a nossa criminalidade insiste em não se adaptar à modernidade. Contente está o ministro que pode continuar a afirmar que a criminalidade (nacional) está a diminuir. Quantos aos criminosos nacionais, estão previstas várias acções de luta como greve aos roubos a velhinhos e um pedido de audiência ao Presidente da República no intuíto de obterem acesso a melhor formação profissional, à distribuição gratuíta de armas pesadas de infantaria e subsídio de violência a título vitalício.