terça-feira, janeiro 17, 2006

Monopolismo e proxenetismo de estado

Ouvi comentar por humanos do sítio, que há homens e famílias no sítio, que enriqueceram de há 30 anos a esta parte, ficando muito mais ricos do que os que se falava existirem no anterior regime, sem que disso tivesse resultado grande benefício para o sítio a que ainda chamam de país. Disseram os nomes, que todos os humanos mais ou menos informados conhecem, porque falam sempre em contenção de despesas do estado, desde que os administradores desse estado não trabalhem em regime de dedicação exclusiva e que fora do horário laboral lhes façam os favores e os fretes, comportando-se, usando linguagem de rua, como chulos e prostitutas.

Estes novos-ricos têm vários negócios e alguns conseguiram duplicar num ano as suas fortunas, dizem que em negócios bolsistas, pedindo a alguns que inventassem factos, que de verdade só tiveram o facto de o não serem, mas que por o não serem, se transformaram em mais valias.

Tudo isto não escandalizou um humano que se diz ser presidente de todos os humanos do sítio, diria eu, simples toupeira, que será presidente de todos os que não andam curvados e de tão curvados cegos, e de cegos, estarão surdos, porque os condicionaram como um bom rebanho de ovelhas, e como boas ovelhas os educaram a escutar e a só falar de banalidades.

Em Novembro de 1908, Miguel de Unamuno, escrevia sobre Portugal e os Portugueses:
…”Dentro de uns dias, em 1 de Dezembro, celebrar-se-ão as festas da Restauração da sua nacionalidade, de ter sacudido a soberania dos Filipes da Espanha. No dia seguinte voltarão a falar da bancarrota e de intervenção estrangeira. Pobre Portugal!”...

A degenerescência global do homem até àquilo que é considerado pelos cretinos e boçais socialistas como o seu « homem do futuro », - seu ideal!- essa degenerescência e amesquinhamento do homem, até ao perfeito animal de rebanho, ( ou, como eles diriam, até ao homem da “sociedade livre” ), essa bestialização do homem até converter-se em animúnculo dos direitos iguais e reivindicações igualitárias é possível, não haja dúvida! Quem tiver reflectido nesta possibilidade até às últimas consequências sente uma náusea que os outros homens desconhecem, - e talvez pressinta também uma nova tarefa.

De Nietzsche em: “ Para além do bem e do mal”

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