Danças com ‘rottweilers’
Começando por criticar o politicamente correcto da esquerda, o autor, seguindo a linha do pai, espalha-se e "suicida-se" no ataque à extrema direita. Efectivamente, ao contrário do que afirma, não existe "tsunami’ anti-Islão na Europa". Existe simplesmente uma crítica à reacção violenta e desnecessária, desporcionada e mal direccionada contra uns cartoons publicados num jornal desconhecido no ocidente. Cartoons de mau gosto que não foram avalizados nem pela Dinamarca nem pelo Ocidente. Quando muito por esse simples jornal."A crise dos ‘cartoons’ lembrou-me uma história, cujos protagonistas são um homem e um ‘rottweiler’ que todos os dias se cruzavam na rua. Um dia, o homem decidiu que ia dançar em frente do ‘rottweiler’, só para o provocar. O ‘rottweiler’ obviamente atacou-o. A caminho do hospital, a sangrar de várias feridas, o homem gritava que tinha o direito de dançar na rua, em frente de quem ele quisesse. Houve gente que defendeu energicamente o seu ”direito à dança”. Eu acho o homem um parvo.
Se criticar a Opus Gay, sou considerado um sinistro homofóbico. Se defender o Ku Klux Klan, ou atacar a comunidade negra, sou um porco racista. Se gozar com câmaras de gás, e escrever holocausto com letra pequena, sou um sacana de um anti-semita. Se ofender os ciganos, sou xenófobo. E, se defender Hitler e usar uma suástica, sou considerado um canalha nazi. Porém, se fizer um ‘cartoon’ de um Maomé bombista, o mundo levanta-se a defender a minha ”liberdade de expressão”. Infelizmente, o que esta crise confirmou é que os muçulmanos estão agora no fim da escala de valores ocidental. Não têm, como outros grupos ou raças, direito a ”discriminação positiva”. Pelo contrário, são odiados. São, como disse Sarkozy, ”escumalha”. Osama conseguiu unir o Ocidente pela raiva.
Somos todos dinarmaqueses? Quem tentou imitar o ”somos todos americanos” do ”Le Monde” do dia 12 de Setembro de 2001, esqueceu um detalhe: no 11 de Setembro, a América foi vítima de um ataque que matou quase 3000 pessoas. Na crise dos ‘cartoons’, os agressores iniciais (os cartoonistas e o jornal dinamarquês) tornaram o seu país, a Dinamarca, numa vítima dos radicais islâmicos. Foi um processo estranho e complexo, mas que não convida à solidariedade. A única coisa que aprendi sobre a Dinamarca é que lá também existem idiotas. Nada de surpreendente, há-os em todos os países. Mas, não costumo solidarizar-me com eles. Este desejo de unir o Ocidente (o ”somos todos”) é perigoso. Não somos todos idiotas, nem somos todos de extrema-direita. Entre um muçulmano radical e um ocidental radical, venha o Diabo e escolha. Eu não escolho. Quem aceitar o ”nós” contra ”eles”, aceita e promove a armadilha terrorista (ler completo aqui)”
Que existia um ‘tsunami’ anti-ocidental no Islão, já sabíamos, mas não sabíamos que existia um ‘tsunami’ anti-Islão na Europa. Como Osama queria, e o Irão deseja. "
Domingos Amaral
É curiosa a forma como os mesmos "opinion maker", sempre tão empenhados em defender a sátira contra o sagrado ocidental, conseguem defender a limitação da liberdade de expressão contra o sagrado alheio. Efectivamente parece que tudo serve para alimentar o dogma da inimputabilidade do Islão.
P.S. Reacção mal direccionada em relação à fonte do conflito mas bem direccionada em relação aos verdadeiros intentos. É não é alimentada pela extrema-direita.
10 Comments:
Este Amaral até nem parece filho do pai...
O Domingos Amaral perfilha obviamente as desastradas declarações do senhor seu pai, Freitas do Amaral. A lealdade filial fica-lhe bem, mas lá que isso o obriga a partilhar o disparate de colocar o ênfase no respeito pela diferença em vez de no repúdio pela violência de quem não viu respeitada a sua diferença, isso obriga. Pelo meio vem uma argumentação destituida de qualquer sentido: comparar os fundamentalistas islâmicos a rottweilers... não sei se eles apreciarão o elogio. Tudo isso para exibir o dogma do automatismo de resposta violenta por parte dos radicais. Ora é precisamente esse automatismo que é condenável. Simplesmente não podemos aceitar que "eles são assim, o que é que podemos fazer" e encolher os ombros. Eles não são inimputaveis, ao contrário do rottweiler. Ninguém de bom senso lhes recusa o direito à indignação, ao repúdio, à manifestação, enfim, à sua liberdade de expressão. O que se condena é a reacção violenta, ainda por cima mal direccionada, pois os cartoons não foram avalizados nem pela Dinamarca nem pelo Ocidente, mas por um cartoonista e, quanto muito, um jornal. Insultar Maomé deveria ser simplesmente estúpido, nunca perigoso. Compare-se com os ataques contra a Cristandade e os seus símbolos, e consequentes reacções. Para quem vive da liberdade de expresssão, acho que lhe prestou um mau serviço. Mas, como referiu outro colunista há quem goste de cuspir na sopa que come. Não se pede solidariedade com idiotas, mas com a liberdade de o serem. Ou nunca ouviou a célebre frase "Discordo em absoluto de si, mas lutaria até à morte pelo seu direito de a expressar"?
Impressiona e leveza e leviandade do analista, que parece nao ver a diferenca entre o direito a indignacao e a forma como este e exercido, atraves de ameacas, bombas, enfim, violencia. Que grande servico faz, sim senhor. Ainda bem que ele tem direito a exprimir-se. Mas e uma pena nao ter um pouco mais de discernimento.
O autor apresenta vários exemplos sobre crítica à Opus Gay, aos ciganos, etc. Permita-me um contra-exemplo: se você fizer um filme a enxovalhar a vida de Jesus Cristo ou de Moisés, por muito primário e "bronco" que seja o argumento, chovem-lhe em cima subsídios do Ministério da Cultura e prémios em festivais internacionais, porque a controvérsia vende bem junto dos opinion makers da cultura. Não se trata de um exemplo mais comparável com os cartoons do que aqueles que apresenta? O curioso é que muitos desses opinion makers, sempre tão empenhados em defender a sátira contra aquilo que alguns ocidentais consideram sagrado, são os mesmos que agora defendem para o islão os limites que nunca defenderam para as outras religiões, credos políticos, ou o que for. Porquê? Porque as outras religiões e credos políticos não metem medo. São cidadãos de bem, pacíficos, respeitadores do estado de direito... Estamos a criar uma filosofia de poder: quem mete medo, é respeitado; quem não mete medo, é enxovalhado. Parece-lhe bem? A mim, não.
Não há pachorra! O que é que estes senhores Amarais pretendem? Fazer dos outros estúpidos? Então o óbvio não está à vista ?( passe a red.)Não vêm que o conflito Israel-Palest. é apenas o ponto de fricção mais saliente da agressividade dos muculmanos? O sr Amaral por acaso já se deu ao trbalho de ler um resumo do corão? Quem é que disse que Maomé não incita à violência? O Sr Amaral tem memória , pelo menos nos últimos dois séculos, de uma sociedade usar adolescentes, intoxicados com promessas de lúbricos prazeres, como, esses sim, carne para canhão (ou bomba)?? Haja bom senso, e o bom senso aqui é não ceder agora para mais tarde não ter mesmo a guerra, que tanto dizem querer evitar.
Para além da avença do MNE não vejo outra justificação para o artigo!!! Então temos todo o direito de reagir quando somos ofendidos, e podemos reagir como quisermos, mesmo que essa reacção seja violenta ou a ameaçar o uso da violência.... ...o D. Amaral pode não ser especialista no Islão, mas pelos argumentos apresentados também não o é na disciplina de Direitos e Liberdades ou de Democracia.... Pelo modo de pensar de D.A. como eu achei o artigo ofensivo agora vai de quimar cartazes com a cara dele ou então ainda melhor anunciar que lhe vou cortar a cabeça ou então tirar o escalpe. Tenha juízo e reflicta sobre o valor da liberdade de imprensa e de expressão que lhe permitem ter um emprego... não cuspa na sopa!!!
Tenho lido artigos de qualidade de quem falam.
A extrema direita como a extrema esquerda tem de tudo, dando de barato que existem, achando como toupeira que é uma mera invenção de quem se apelida de esquerda, uma questão burocrática de cabeças burocráticas...
Poupem o homem porque é do melhor que há por aí, deixem-se de discussões semânticas.
A propósito se é filho do pai de que falam, coisa que desconhecia,se calhar degenerou...
"...Se calhar degenerou..."
Olhe que não, Toupeira, olhe que não! Se tivesse lido o que este rapaz escreveu quando o pai se foi instalar como Presidente da Assembleia-Geral das UN, em 1995, veria que é mais tolo do que o pai. Coisa que até se imagina impossível.
Sobre os argumentos dos energúmenos que defendem outros energúmenos muçulmanos ou outros que tais. Com a liberdade de expressão que lhe foi concedida atacando a dos outros.
Pergunto; posso abater a atiro um canalha que me roube a carteira no metro?
Posso abater a criatura que se me ultrapassou numa fila? Estes e muitos mais interferem com a minha liberdade. Sou contra a pena de morte, mas começo a questionar se estarei certo. Afinal por causa de uns desenhos de mau gosto, são defendidos os excessos muçulmanos.
Este argumento é perfeitamente estúpido mas conseguira ser tão estúpido como o deles?
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