E a estratégia do medo e do cinismo.
"Muitas das medidas adoptadas por este governo são necessárias, muitas delas foram transformadas em inadiáveis pela cobardia de enfrentar os problemas quando estes poderiam ter sido com menos sacrifícios.
Não se compreendem as diferenças nos sistema de saúde de que beneficiam os funcionários e posso dar-vos um exemplo, para a mesma operação que a esposa de um funcionário que beneficia do sistema de saúde do Ministério da Justiça fez quando e onde quis, eu, como funcionário comum, tenho que entrar na fila de espera. Não se aceita que as ex-esposas dos polícias tenham benefícios que os funcionários públicos não têm. Enfim, a Administração Pública está cheia destas anedotas e algum dia teriam que ser corrigidas.
Só que este governo tem seguido uma estratégia que não é aceitável, o recurso à ameaça e à manipulação da informação para assustar e achincalhar os funcionários. Foram os dados sobre alguns hospitais divulgados pelo ministro da Saúde, foram as muitas notícias que iam saindo na comunicação social a propósito da Justiça e das polícias, e agora é a possibilidade de despedimentos por mútuos acordos e o anúncio de que irão ser extintos muitos organismos.
Depois de ter dividido os funcionários, começando pelos pretensamente privilegiados, o governo vai estender a sua antipatia a todos os outros e ainda sem se saber quais vão ser as próximas vítimas, lança-se o medo sobre toda a Função Pública.
Enquanto o governo corrigiu o estatuto de muitas dezenas de milhares de polícias, funcionários judiciais e magistrados e fez um estudo para abalar a tranquilidade de todos os outros, foi incapaz de alterar o regime de pensões do Banco de Portugal ou o estatuto dos gestores públicos. O que será feito da alteração do regime de pensões do Banco de Portugal encomendado a Miguel Beleza?"
Do Jumento
Não se compreendem as diferenças nos sistema de saúde de que beneficiam os funcionários e posso dar-vos um exemplo, para a mesma operação que a esposa de um funcionário que beneficia do sistema de saúde do Ministério da Justiça fez quando e onde quis, eu, como funcionário comum, tenho que entrar na fila de espera. Não se aceita que as ex-esposas dos polícias tenham benefícios que os funcionários públicos não têm. Enfim, a Administração Pública está cheia destas anedotas e algum dia teriam que ser corrigidas.
Só que este governo tem seguido uma estratégia que não é aceitável, o recurso à ameaça e à manipulação da informação para assustar e achincalhar os funcionários. Foram os dados sobre alguns hospitais divulgados pelo ministro da Saúde, foram as muitas notícias que iam saindo na comunicação social a propósito da Justiça e das polícias, e agora é a possibilidade de despedimentos por mútuos acordos e o anúncio de que irão ser extintos muitos organismos.
Depois de ter dividido os funcionários, começando pelos pretensamente privilegiados, o governo vai estender a sua antipatia a todos os outros e ainda sem se saber quais vão ser as próximas vítimas, lança-se o medo sobre toda a Função Pública.
Enquanto o governo corrigiu o estatuto de muitas dezenas de milhares de polícias, funcionários judiciais e magistrados e fez um estudo para abalar a tranquilidade de todos os outros, foi incapaz de alterar o regime de pensões do Banco de Portugal ou o estatuto dos gestores públicos. O que será feito da alteração do regime de pensões do Banco de Portugal encomendado a Miguel Beleza?"
Do Jumento
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