Exame prévio na RTPN
"Segundo o Diário de Notícias de Sábado, "A jornalista da RTP Maria João Barros recebeu intruções de coordenadores da RTPN para não difundir imagens que mostravam os populares de Canas de Senhorim a bater palmas e a chamar mentiroso ao Presidente da República. A indicação de omitir as referidas imagens do protesto partiu da Direcção de Informação, assumiu ao DN Luis Marinho, o seu responsável máximo. "Entendemos que não devemos divulgar insultos ao Presidente da República", disse. "As pessoas tem todo o direito de o fazer e nós de não o divulgar", referiu.
Esta semana que passou, muitas pessoas escreveram e falaram sobre a liberdade de expressão nos órgãos de comunicação social, a propósito dos cartoons dinamarqueses.
Não obstante tudo o que se disse e escreveu, aí fica o exemplo concreto de que haverá sempre alguém para quem a expressão publicada não só é relativa, como ficará sempre ao sabor das conveniências do poder do momento.
Haverá alguém capaz de dizer ao Luís Marinho que era exactamente isso que a Censura salazarista/caetanista fazia?!
Nos anos setenta, a figura de Américo Tomás era popularmente ridicularizada, como muito se lembrarão. No mínimo, era "o corta-fitas"!
Não obstante, nunca em jornal alguma( e muito menos na tv) aparecia publicada qualquer referência menos digna a sua Excelência...
Só passaram 31 anos...e Luís Marinho limita-se a seguir a tradição. Sem pejo e com certezas assumidas!
Afinal , para que serviu a discussão da última semana?!"
José na Grande Loja
Esta semana que passou, muitas pessoas escreveram e falaram sobre a liberdade de expressão nos órgãos de comunicação social, a propósito dos cartoons dinamarqueses.
Não obstante tudo o que se disse e escreveu, aí fica o exemplo concreto de que haverá sempre alguém para quem a expressão publicada não só é relativa, como ficará sempre ao sabor das conveniências do poder do momento.
Haverá alguém capaz de dizer ao Luís Marinho que era exactamente isso que a Censura salazarista/caetanista fazia?!
Nos anos setenta, a figura de Américo Tomás era popularmente ridicularizada, como muito se lembrarão. No mínimo, era "o corta-fitas"!
Não obstante, nunca em jornal alguma( e muito menos na tv) aparecia publicada qualquer referência menos digna a sua Excelência...
Só passaram 31 anos...e Luís Marinho limita-se a seguir a tradição. Sem pejo e com certezas assumidas!
Afinal , para que serviu a discussão da última semana?!"
José na Grande Loja
2 Comments:
Na Dinamarca (como noutros lados) um jornal resolveu publicar os cartoons insultuosos para os muçulmanos ao abrigo da liberdade de imprensa.
Em Portugal um editor de televisão resolveu não publicar uma ocorrência por a achar insultuosa para o PR.
Ambas as opções são tomadas ao abrigo da liberdade de imprensa. Ou seja: a liberdade de imprensa é a liberdade da iprensa de publicar ou não qualquer notícia.
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