domingo, fevereiro 12, 2006

A globalização dos rebanhos à guarda dos lobos

Hoje não faço a habitual introdução do estado do tempo e de como estão os campos, mexam-se e venham ver.
Assim passo ao artigo possível:
Os secularistas evangélicos do politicamente correcto, levaram ao estado em que nos encontramos, pelo que, alguns dizem e bem, que a Europa ou ainda o mundo chamado ocidental, está de cócoras, devido às guerras religiosas e às guerras dos secularistas, e de tudo o que foi gerado pelos escravos ou pelos seus filhos que passaram a mandar.

Quando os filhos dos libertos chegaram a generais e a imperadores Roma degenerou.
Quando as potências por força das maçonarias, emanadas da revolução francesa, começaram por todo o mundo a pedir desculpas por terem sido potências tudo degenerou, porque de facto os poderes já eram controlados pelos degenerados ou pelos que usam esta táctica para em tudo mandar.

Assim não admira que aquilo que parece uma posição do corpo assumida pelos chamados dirigentes ocidentais, que antes da invenção da sanita, servia para defecar ou para outros actos que se possam imaginar, não o seja de facto, trata-se de uma forma retórica que define a subserviência em relação ao poder do dinheiro, porque a ele tudo se resume.

A Europa não está de cócoras, quem está de cócoras é a carneirada que acredita que a democracia é um regime em que os criminosos têm direitos, antes de todos os outros que cumprem a lei como boa ovelhas de um rebanho.

Ao que parece muitos já perceberam isso e a isso aproveitam, refiro-me é claro aos criminosos.

Mas… será possível em democracia resolver este desiderato?

Ou seja, que os fundamentalistas de tudo, desde os do Islão, e aos de todas as outras religiões incluindo os chamados ateus, que são também uma religião, onde coloco os fundamentalistas que chamo de secularistas evangélicos e que inventam um nome para todos os dias do ano; será possível que eles deixem de ter o poder que lhes foi dado, por todos nós?

Pergunto:
Porque é que em França o ministro do Interior que chamou de escumalha à escumalha humana, foi vilipendiado pelos secularistas evangélicos?

Porque é que neste sítio que ainda chamam de Portugal, um Presidente da República vai visitar e tentar acalmar a escumalha, e despreza aqueles a que prometeu um concelho e que são descendentes dos mais antigos portugueses deste país, numa atitude que não é gratuita?

Porque é que acontece, o que acontece por essa Europa fora, de pedidos de desculpas sem sentido e que apenas o medo não justifica, a não ser o medo de ficar sem negócios em determinado sítio do globo?

Acontece, porque os dirigentes dos imensos rebanhos de ovelhas entregaram o poder aos criados e aos homens de mão daqueles que de facto dominam o mundo.
Acontece porque a Europa e o chamado mundo ocidental venderam os valores pilares da sociedade em que deveria assentar.

Esta é a essência do pensamento daqueles que têm destruído as consciências, que dizem que a arte é o borrão, que a promiscuidade é que liberta o homem, que ética é a selva, que a família não serve para nada e que as religiões são o ópio do povo, inventando ópios e drogas que de facto os dividem em camadas, como se faz com os detritos para melhor os decompor e destruir, assim como as suas consciências e o pensamento livre e solitário.

A invasão realizar-se-á através da invasão demográfica, porque as mulheres do meu país não querem parir, não querem estar em casa a cuidar dos filhos, querem que sejam as instituições a ensinar coisas que só a família pode ensinar, porque é importante chamar casal a uma parelha, porque os velhos devem ser internados em lares e devem morrer longe, onde outros ouçam o estertor da morte, porque antes de levar a criança já doente ao médico é necessário ir primeiro ao templo do consumo, porque é moda cornear a torto e a direito e depois ficarem amigos para sempre, porque a honra é dar a outra face, porque… porque…

Porque a culpa é do rebanho que gosta de ser rebanho e porque os lobos continuam a ser lobos e são eles que controlam a opinião, porque para isso lhes pagam os patrões que os trazem à trela.

(…), hoje, o homem de rebanho da Europa apresenta-se como a única espécie de homem autorizada, glorificando as suas qualidades, graças às quais é domesticado, tratável e útil ao rebanho, como sendo as únicas virtudes autenticamente humanas (…)
Nietzsche in “Para além do bem e do mal”

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Isso mesmo, a verdade tem de ser dita!

De acordo a 100%!

domingo, fevereiro 12, 2006  
Anonymous Anónimo said...

De facto tudo está a mudar. Até as toupeiras de hoje, em sabedoria, estão a tomar o lugar que era dos mochos.

domingo, fevereiro 12, 2006  

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