quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Liberdade de imprensa.

"Os 12 dinamarqueses, autores das caricaturas do profeta Maomé, estão escondidos na Dinamarca já que poderão correr perigo de vida. Segundo o jornal britânico The Times, os autores têm segurança especial 24 horas por dia (ler aqui). "
Podíamos facilmente comentar esta notícia escudados na liberdade de expressão. Não o fazemos porque não temos segurança pessoal 24 horas por dia e ainda não acabámos de pagar a carcaça velha com quatro rodas. Por outro lado, estamos perante gente especial, com estatutos e tratamentos diferenciados dos proclamados na Constituição e outras leis afins. Eventualmente, perante estes casos, essa panóplia de escritos legais, se imprensa em papel fino, poderá ter melhor utilidade no WC que na regulamentação das relações com essa gente muito especial.

"Abu Hamza, de 47 anos, antigo imã da mesquita de Finsbury Park em Londres foi considerado culpado de seis delitos por incitamento ao assassínio, de dois outros por «utilização de palavras ameaçadoras, excessivas ou insultuosas com a intenção de suscitar o ódio racial» e de um outro delito de posse de um documento susceptível de ser utilizado para fins terroristas. "

Já esta situação não merece qualquer reparo do pessoal do turbante. Porque será?

11 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Uma vergonha para a condição humana.Hipocrisia total.Quando uma cultura - árabe - se orgulha de queimar bandeiras de todos os paises ocidentais, que coloca sobre elas as suas crianças que não percebem o que estão a fazer, quando destróiem gratuitamente figuram milenares que são de todos nós por serem património milenar - os Budas gigantes no Afeganistão - este povo árabe cujos valores de tão prevertidos pelo fundamentalismo islâmico já nada têm a ver com o Al-Corão nem com o eruditísmo que em tempos tanto influênciou o ocidente, não têm legitimidade para se insurgir contra uma publicação satírica num jornal de um país livre, ou para destruirem as representações internacionais nos seus paises. Por isto, penso que não há desculpas a pedir. Toda esta manobra é manipulada pelas facções extremistas ligadas à Al-Qaeda, responsáveis pelo terrorismo social e psicológico que está a impôr não só ao mundo como ao povo que diz defender.

quarta-feira, fevereiro 08, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Têm razâo para terem muito mêdo, esses autores dinamarqueses que foram brincar com fosforos no palheiro. Embora saibamos quem se serviu deles, para nos colocar no seio das labaredas.
Como por aqui, estes "corajosos" rufiöes de Portugal, que uivam de odio-cego, que se imaginam os mais fortes, que invectivam quem näo podem compreender (porque obtusos de ignorancia), mas que ao primeiro estampido dum tiro, se esconderäo nas suas casas, tal ratos de esgoto!
E vê-los, pelos anonimatos destas "tribunas da Internet" achincalharem Presidentes, Ministros, professores, medicos, jornalistas-honestos, comentadores-conscientes, funcionarios, forças de policia... Todos säo burros; so estes cretinos é que se imaginam detentores da sabedoria! Nunca sairam das suas parvonias, na intençäo de conhecerem o Mundo, mas medem os valores alheios pela pequenez das suas ignorancias: e assim, sentem-se "os melhores". E este, o Portugal da miséria e do atrazo!!!
Que émito!...

quarta-feira, fevereiro 08, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Da UM, da DOIS, da TRÊS e outras. Há concidadãos meus (que vergonha!)que têm uma liberdade para cada situação. Quanta estupidez !.

Os outros, muçulmanos ou não, são humanos só no aspecto, não tendo direito a qualquer crença ou religião e da liberdade nem devem falar.
Aos que emitem tais ideias, apenas levo em
consideração o facto de terem menos de 35 anos, estarem convencidos que nasceram livres, antes de 1974, e sempre viveram livres, depois daquela data.
Aqueles que se dizem católicos, apenas informo : Pensam, eles pensam, que são católicos !!!.
Eu também assim penso, mas mantenho uma certa coerencia de ideias, de respeito, de humanismo civico, em todas as horas e ocasiões.

Reconheço que a minha liberdade é relativa, neste reconhecimento se encerrando o prazer que a sua propriedade oferece.

Quem não compreenda a frase anterior é indigno, escrevi INDIGNO, de falar em liberdade.

quarta-feira, fevereiro 08, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Se há quem não leve a sua religião a sério (como grande parte, senão a maioria, dos cristãos...), há outros (como os muçulmanos) que a levam mais a sério do que à própria vida. Aliás, segundo os seus preceitos, o crente tem o dever de defender por todos os meios ao seu alcance a dignidade da sua religião quando esta (ou os seus símbolos ou representantes divinos) é vilipendiada de algum modo.
Seja em que cultura for, a "liberdade de expressão" não abrange a "liberdade de ofender" - aí está-se no domínio do crime, puro e simples, e foi o que aconteceu com estes patetas dinamarqueses. Para os muçulmanos, a sua brincadeira constituiu um crime hediondo pelo qual terão que pagar, mais dia menos dia.
Foi uma atitude bastante estúpida e à conta da qual já morreram pessoas. Nada que dignifique os seus autores.

quarta-feira, fevereiro 08, 2006  
Anonymous Anónimo said...

É lamentável o que o nosso ministro dos negócios estrangeiros disse,é quase um pedido de desculpa, desculpem pela liberdade de expressão.Era só o que faltava pedir desculpa.
Desculpem pela nossa democracia, enfim...

Sabem não entendo muito de religião mas enquanto nós ensinamos as nossas crianças e já que estamos a falar de religião, na catequese, a praticarem boas acções ou pelo menos tentamos. Eles ensinam crianças a tornarem-se homens bomba nas suas mesquitas ou lá o que é prometendo-lhe virgens no paraíso.Que rídiculo, virgens no paraíso vejam o móbil utilizado e logo 70 dizem eles, bem pelos vistos até nisso estão a ficar mal. Bem já que estamos a falar de virgens eu tambem tenho a minha mas aqui na Terra chama-se liberdade de expressão.

quarta-feira, fevereiro 08, 2006  
Anonymous Anónimo said...

A estes fanáticos que não sabem o que é democracia, deveria ser relembrado que são estes países de quem queimaram as embaixadas, que lhes permitem sobreviver,sem trabalhar, vivendo à custa dos financiamentos e subsídios que são também financiados pelos nossos impostos...
acho imperioso que se tenha a coragem de pôr côbro 0 ajuda humanitária a estes coitadinhos de muito maus instintos

quarta-feira, fevereiro 08, 2006  
Anonymous Anónimo said...

1- É estúpido e coberde usar a caricatura para ofender ou "agitar" os outros. Quem acha que no mundo algo está mal, que se esforce e que o altere. Da mesa forma que não se muda o mundo para melhor reenviando emails para 10 amigos, também nao se muda o mundo para melhor com caricaturas. Caricaturas de lideres religiosos como estas ou as do Papa, são pretenciosas, cobardes e ofensivas, já que quem as faz não tenciona atingir o Profeta Maomé nem o Papa, mas sim os seus fiéis.

2- É estúpido atacar os regimes islâmicos, assassinos e opressores, com caricaturas do Maomé. Quanto muito, deveriam atacar os líderes desses países e não o fundador da sua religião. Se acham que os lideres árabes usam o Maomé e a religião para poder unir o povo contra um inimigo externo, fizerem-lhes um enorme favor ao atacarem a única pessoa em quem têm fé. Assim, em vez de terem as populações a pedir ontas aos seus líderes, têm-nas a dar-lhes força, desde que eles hostilizem o ocidente.

3- Espero que esteja definitivamente enterrado o mito da "tolerância muçulmana". É uma mentira. Agora como há 1000 anos, quando conquistaram a ferro e fogo boa parte da Europa e todo o norte de África, e quando conquistaram Jerusalém aos cristãos. Se agora apresentam este nível de intolerância, imagine-se o que era há 1000 anos! Os cruzados não foram mais que uma pálida tentativa de recuperar, ao longo o único lugar realmente santo do cristianismo: Jerusalém, que tinha sido Romana e que se tinha mantido em mãos cristãs até que Saladino a tomou à força, como o fizeram os seus seguidores a boa parte da Europa. É uma religião guerreira, que foi fundada por um líder politico guerreiro e cuja expansão se faz pela conquista, ao contrário do cristianismo, cujo fundador nunca falou em evangelizar à força nem tinha exército. "A césar o que é de César" foi o que dsse Cristo sobre a promiscuidade entre o poder político e Deus, enquanto que no Islão, "César" é o mensageiro de Deus. Não há nenhum lider polítio islâmico que não se arrogue descendente do Profeta. São intolerantes, violentos e detestam-nos. Sempre foi assim e agora finalmente vão ser os nórdicos a sentir-lhe o gosto, ao contrário do que aconteceu nos 1000 anos anteriores, em que fomos nós e ous restantes povos mediterrâneos que tivemos que lhes aturar os desmandos!

quarta-feira, fevereiro 08, 2006  
Anonymous Anónimo said...

É confrangedor ler algumas opiniões que por aqui "vomitadas" e nos poderíam levar a invectivar seus autores, sobretudo pela forma arrogante em que se colocam, assoberbando opiniões alheias e demonstrando a verdadeira face da "sua" democracia. Isolam-se depois com o manto diáfano para melhor ocultar a leviandade que querem induzir nos outros. Esta é, infelizmente, uma faceta do mundo ocidental onde a liberdade se vai esfumando ao virar de cada esquina, ficando no ar a interrogação: saberei, em consciência, cuidar dela? A overdose libertária - soltando todos os instintos/demónios do Homem, seja ele religioso,agnóstico ou ateu - está a conduzir o dito mundo civilizado a um ponto sem retorno e onde o disparate ganha rotinas institucionais. Sem as suas referências e sem os seus valores, ei-los sem norte e a mexer naquilo que não deviam mexer, porque espaços sagrados. Depois vêm as ressacas e a falta de sentido na vida, onde a única atmosfera, a do vazio, implica a deriva e o autismo compulsivos. Pelo menos, os tais "fundamentalistas" ainda conseguem dar sinais de responsabilidade e que os velhos e novos tempos nunca dispensarão.Os medos só existem quando não andamos de bem com a nossa consciência e face ao nossso semelhante...

quarta-feira, fevereiro 08, 2006  
Anonymous Anónimo said...

A todos os comentaristas apenas deixo uma pergunta: Algum dos senhores ja viveu num Pais islamico? Sabem que na Arabia Saudita existem autoestradas só para muçulmanos? Que nao existe liberdade de culto nesses paises?
A Europa nao pode abdicar da sua democracia, nem ajoelhar se perante fanáticos. As manifestaçoes violentas que teem ocorrido, nao sao so por causa das caricaturas, mas sim porque os imans pregam que na Europa se queima o Corao nas ruas, etc. Eu que ja trabalhei em paises como o Afeganistao, Arabia Saudita, India etc sei do que falo. A intolerancia existe do outro lado, nao na Europa.
Como se justifica que em plena Londres grupos de manifestantes exibam cartazes onde se apela ao MASSACRE DOS NAO CRENTES? Experimentem manifestar se num Pais Islamico, e depois contem a vossa experiencia.

quarta-feira, fevereiro 08, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Bem, se "depois" puderem contar a experiência e porque ela não correu tão mal assim. O pior é se não houver "depois"...

quinta-feira, fevereiro 09, 2006  
Anonymous Anónimo said...

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sábado, fevereiro 03, 2007  

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