sexta-feira, março 31, 2006

Casamento homossexual.

"Há limites para as escolhas individuais, sobretudo quando envolvem terceiros que carecem de protecção como é o caso das crianças. Com as crianças não se fazem experiências, por mais “fracturantes” e eleitoralmente atractivas que sejam. Pode ser trágico. Aliás, a psicologia refere que a existência de um modelo masculino e feminino é importante para a formação da personalidade.

O casamento ‘à la carte’ implicará, a prazo, a aceitação da poligamia ou do incesto, esses “últimos tabus da sociedade burguesa”. Privatizar totalmente o casamento é uma irresponsabilidade e uma cedência ao individualismo social dominante. A lei pode proteger a união de pessoas homossexuais, que merecem todo o respeito, aperfeiçoando o regime jurídico da União de facto, mas sem equiparar ao casamento. Tal seria artificial e com consequências imprevisíveis. Argumentar contra o casamento homossexual não implica “reaccionário”, “intolerante” ou “homofóbico”, esses novos rótulos moralistas dos politicamente correctos. Recordo-me das palavras do ex-Primeiro-Ministro socialista francês Lionel Jospin, opositor do casamento ‘gay’: “a humanidade não se divide entre homossexuais e heterossexuais, mas entre homens e mulheres”. A instituição socialmente valiosa e insubstituível que une ambos é o casamento."

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