A distinta lata
"...e Santiago a espadeirar.
No Público de hoje, o advogado, também Mestre em Direito, Rodrigo Santiago, espraia-se numa magnífica entrevista que só lendo integralmente, se conseguirá abranger em todo o esplendor. Rodrigo Santiago, de Coimbra, é uma espécie de Marinho e Pinto para o novo rico do Direito. Isso, sem ofensa pessoal, porque são ambos estimáveis na candura que colocam nas intervenções públicas. Contudo, a aparente irascibilidade deste, só tem comparação na contundência verbal daquele. E vice-versa.
Repiquemos então, uma passagem da entrevista de hoje:
Público– Os problemas da justiça são antigos, em Portugal. O que se passa para toda a gente falar agora de justiça?
R.S. – O que se passa entre nós, a meu ver, não tem a ver com as leis. As nossas leis são muito boas, honram-nos em termos europeus. O que se passa é que as pessoas não querem trabalhar. Juízes, magistrados do Ministério Público (MP), advogados, todos acabam a licenciatura e ligam à terra. Nunca mais compram um livro, nunca mais reflectem sobre nada, há uma funcionalização geral. E em regra são pessoas razoavelmente remuneradas.
Umas frases mais á frente, porém...
P. – Que mudanças faria na justiça? Está na forja a revisão do Código de Processo Penal.
R. – O CPP precisa de uma revisão total, a ponto de quase não ficar pedra sobre pedra, no que respeita aos recursos. É a pior parte do diploma. Uma parte remonta à versão original de 1987, depois houve modificações em 1998 e 2000. O resultado hoje é uma manta de retalhos. Havia necessidade de repensar tudo aquilo e criar um sistema que confira segurança àqueles que trabalham nos tribunais. As escutas também necessitam de revisão.
Em 27.3.2005, o mesmo Mestre Santiago, dizia na revista Pública:
P-Qual é a sua avaliação do Código de Processo Penal português?
R.S.-A meu ver, o Código de Processo Penal português é o melhor da Europa. Temos das melhores leis da Europa, em Penal, em Processo Penal. O que se passa é que o CPP não é aplicado, e isso é que é outra história.
P.-Dê-me uma palavra de eleição.
R.S.-Duas: Imparcialidade e honestidade.
(sic).
Acrescentaria talvez, a essas, mais uma: coerência- nas ideias e memória. E poderá assim continuar a espadeirar. Muito do que diz, aliás, só peca por ser tardio."
José na Grande Loja.
No Público de hoje, o advogado, também Mestre em Direito, Rodrigo Santiago, espraia-se numa magnífica entrevista que só lendo integralmente, se conseguirá abranger em todo o esplendor. Rodrigo Santiago, de Coimbra, é uma espécie de Marinho e Pinto para o novo rico do Direito. Isso, sem ofensa pessoal, porque são ambos estimáveis na candura que colocam nas intervenções públicas. Contudo, a aparente irascibilidade deste, só tem comparação na contundência verbal daquele. E vice-versa.
Repiquemos então, uma passagem da entrevista de hoje:
Público– Os problemas da justiça são antigos, em Portugal. O que se passa para toda a gente falar agora de justiça?
R.S. – O que se passa entre nós, a meu ver, não tem a ver com as leis. As nossas leis são muito boas, honram-nos em termos europeus. O que se passa é que as pessoas não querem trabalhar. Juízes, magistrados do Ministério Público (MP), advogados, todos acabam a licenciatura e ligam à terra. Nunca mais compram um livro, nunca mais reflectem sobre nada, há uma funcionalização geral. E em regra são pessoas razoavelmente remuneradas.
Umas frases mais á frente, porém...
P. – Que mudanças faria na justiça? Está na forja a revisão do Código de Processo Penal.
R. – O CPP precisa de uma revisão total, a ponto de quase não ficar pedra sobre pedra, no que respeita aos recursos. É a pior parte do diploma. Uma parte remonta à versão original de 1987, depois houve modificações em 1998 e 2000. O resultado hoje é uma manta de retalhos. Havia necessidade de repensar tudo aquilo e criar um sistema que confira segurança àqueles que trabalham nos tribunais. As escutas também necessitam de revisão.
Em 27.3.2005, o mesmo Mestre Santiago, dizia na revista Pública:
P-Qual é a sua avaliação do Código de Processo Penal português?
R.S.-A meu ver, o Código de Processo Penal português é o melhor da Europa. Temos das melhores leis da Europa, em Penal, em Processo Penal. O que se passa é que o CPP não é aplicado, e isso é que é outra história.
P.-Dê-me uma palavra de eleição.
R.S.-Duas: Imparcialidade e honestidade.
(sic).
Acrescentaria talvez, a essas, mais uma: coerência- nas ideias e memória. E poderá assim continuar a espadeirar. Muito do que diz, aliás, só peca por ser tardio."
José na Grande Loja.
2 Comments:
Cool blog, interesting information... Keep it UP » » »
Where did you find it? Interesting read Queen continental airlines Oxycontin song by lil wyte lyrics Gamesfree slots machines play Hidden domain name sex movies Un parental control porn yasmin part time jobs philadelphia Baccarat results shoes Alcohol and zithromax vitamins supplements roulette casino game Alcohol and zyban Mitsubishi magna television commercials cialis for order Missoula web design health insurance http://www.diagnosticsetbloodpressuremonitor.info
Enviar um comentário
<< Home